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Volante G25 Force Feedback (Logitech)

Condução de (c') ouro - paixão automóvel.

Desde miúdos que os rapazes crescem a gostar e desenvolver admiração pelos automóveis. Bom, nem todos têm esse bichinho e até há elementos do sexo feminino (cada vez mais) que vibram com motores e derrapagens nas quatro rodas. Muitos enveredam por carreiras desportivas nas fórmulas após introdução aos Karts, troféus monomarca, GT’s, ralis (a exigência desportiva em percursos do dia-a-dia) ou simplesmente desenvolvem o prazer gratuito por uma condução mais desportiva a partir de um comum automóvel quando diversas circunstâncias, que não importa agora aqui expandir, o permitem.

Em torno do culto à volta dessa máquina movida a dispendiosos derivados do petróleo e que é o automóvel, há um ponto de partida comum para toda a gente; o posto de condução, onde tudo se aprende e tudo pode acabar. Sentado numa cadeira rebaixada ou mais alta, as mãos pousam no volante e uma delas, geralmente a direita, engata a primeira marcha. O pé direito pressiona um pedal também do lado direito, enquanto que em simultâneo o pé esquerdo alivia outro pedal, esquerdo, e, como que por obra do Homem, o veículo está em movimento. O volante é por isso uma peça fundamental, com séculos de História e imprescindível para a direcção, controlo e domínio de uma máquina em movimento.

Mas há alternativas bem mais baratas, de longe, aos gastos incomensuráveis de uma participação efectivamente desportiva e durante anos a indústria dos jogos a par da ciência e tecnologia, esforçaram-se por desenvolver simuladores que captassem o sentido de utilização de um automóvel com todas as consequências.

Vivemos por isso numa época em que os jogos reproduzem em larga escala as incidências das corridas automóveis, assim como há software desenvolvido e distribuído por programadores independentes, que fazem dos acessórios uma peça fundamental e útil para o aproveitamento total desses produtos. A comercialização de volantes traduz uma expansão de um segmento, praticamente comunitário, da indústria dos jogos e até mesmo da ciência e tecnologia.

Mãos bem seguras, o material ajuda.

A pensar nos jogadores a quem sabe a pouco fazer cinco voltas completas ao circuito de Nurburgring Nordschleife, com todo o esplendor gráfico, a bordo de uma viatura de Turismo, tendo nas mãos um pequeno comando incapaz de suscitar as mais bruscas reacções, a Logitech desenvolveu o volante G25 Force Feedback, o elo para a experiência definitiva de uma condução virtual. É praticamente tudo o que falta para se ter uma motorhome em casa, junto à consola ou PC.

A Logitech tem um currículo soberbo na criação de volantes que chegam para todo o tipo de solicitações; desde os mais pequenos e simples, pousáveis no colo, para experiências rápidas, até outros mais evoluídos, geralmente acrescentados de pedais e manete de velocidades. O G25FF é o topo de gama da marca e disponibiliza um conjunto impressionante de opções. Desde logo a começar pela caixa, pesada e enorme, que faz perceber que o conteúdo é coisa séria.

A primeira coisa que vão notar depois de aberto o caixote e retirados os plásticos protectores é que o volante tem uma dimensão apreciável e todo ele está revestido com couro cosido à mão que exala um cheiro característico. Os três raios são de alumínio, atestando qualidade desportiva e logo atrás estão criteriosamente colocadas duas patilhas, também em alumínio, para quem optar por meter as mudanças semi-automáticas sem tirar as mãos do volante. O couro garante uma boa aderência e encosto, e mesmo quando feitas corridas mais demoradas nunca perde o conforto inicial. Afastada está a hipótese de utilizar o volante no colo. Nem sonhem!

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.

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