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Videojogos portugueses valem entre 6 a 12 milhões de euros

Maioria são comercializados internacionalmente.

De acordo com um estudo divulgado pelo jornal O Público, os videojogos portugueses comercializam-se principalmente nos mercados internacionais, num volume de negócios que apresenta valores entre 6 a 12 milhões de euros.

Foram inquiridos 70 agentes, entre os quais 38 companhias e 32 criadores, e chegou-se à conclusão que deverá haver cerca de 154 agentes em Portugal que deverão dar emprego a entre 650 e 1200 pessoas.

O estudo revelou que apenas 20% das companhias declararam ter tido receitas superiores a 50 mil euros anuais, enquanto que um terço respondeu ter tido receitas inferiores a 10 mil euros anuais. Três companhias declararam que têm um volume de negócios já considerável, entre os 250 mil e 500 mil euros. No entanto houve muitas companhias que preferiram manter-se em silêncio no que diz respeito aos seus lucros.

O estudo referiu também que as companhias envolvidas foram responsáveis pelo desenvolvimento de 127 videojogos, dos quais 92% foram comercializados internacionalmente. Isto acontece porque actualmente é muito fácil publicar jogos nas plataformas digitais e porque a dimensão do mercado português é muito reduzida.

Relativamente às fontes de receitas, as companhias referem principalmente a venda dos jogos (65%), seguindo-se as vendas dentro do jogo e a publicidade e patrocínios, sendo esta última a fonte mais comum entre os criadores (mais de 50%).

O estudo indicou que os videojogos são um sector económico que ainda têm uma grande margem de expansão, e que uma boa parte dos empresários são muito jovens e estão organizados em pequenas companhias.

As 38 companhias que fizeram parte do estudo contaram que têm 272 trabalhadores a tempo inteiro, 48 a part-time e 55 em regime de freelancer.

Financeiramente estas companhias ainda têm uma grande dependência de capitais próprios, com menos de metade das companhias e criadores a referirem que recorrem a fontes alternativas de financiamento.

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Luís Alves

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É o nosso super-homem. Não existe nada que o Luís não saiba e o seu conhecimento da indústria é longo, permitindo-lhe estar sempre à frente de todos. É o homem que nunca dorme.

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