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Um jogo como Uncharted não seria aceite por uma editora nos dias de hoje, diz Amy Hennig

Diz que o mercado mudou imenso.

Enquanto algumas companhias continuam a apostar nas experiências singleplayer, outras decidiram dedicar-se aos jogos multi-jogador ou jogos vivos, tratados como um serviço.

A indústria mudou imenso em dez anos e para Amy Hennig, uma das criadoras da série Uncharted da Naughty Dog, não existem dúvidas, nos dias de hoje, nenhuma editora aprovaria um jogo como o Nathan Drake.

Em conversa com o VentureBeat, via VG247, Hennig diz que o single-player não vai morrer, mas está a evoluir para se adaptar.

"Olha para os lançamentos actuais. É uma proposta cada vez mais difícil," diz Hennig sobre a dificuldade em aprovar um jogo singleplayer, com uma campanha de oito horas.

"Agora, precisas de imensas horas de gameplay. Oito não serviria. Tradicionalmente, um qualquer modo online. Claro, consegues ver para onde as coisas caminham, em direcção aos serviços vivos e battle royale e jogos como serviços."

"Todas essas coisas - não sei o termo que me está a faltar, mas elas combinam menos com uma história. São menos compatíveis com uma narrativa tradicional. Que tem uma forma e um arco e um destino, um final. Um jogo que é um serviço vivo, que continua, não tem."

Ao contrário do original, as sequelas de Uncharted receberam um modo online para reforçar a campanha, mas para Hennig isso poderia significar algo diferente nos dias de hoje.

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Bruno Galvão

Redator

O Bruno tem um gosto requintado. Para ele os videojogos são mais que um entretenimento e gosta de discutir sobre formas e arte. Para além disso consome tudo que seja Japonês, principalmente JRPG. Nós só agradecemos.

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