Ubisoft processa criador de batotas para Rainbow Six: Siege que se gabou de arruinar o jogo
Ganhou imenso dinheiro com as batotas.
A Ubisoft está a processar um criador de batotas para Rainbow Six: Siege, dizendo que foi forçada a gastar "enormes quantias de dinheiro" para tentar mitigar o seu impacto no jogo.
Tal como relatado pelo Polygon, o alvo da Ubisoft é a MizuSoft, uma companhia gerida por um menor, conhecido apenas como JVL no processo e que poderá estar localizado na Holanda.
A Ubisoft diz que a MizuSoft ganhou "centenas de milhares de dólares" ao vender batotas que "estragaram a experiência para outros jogadores", violaram os termos legais e encorajaram outros jogadores a quebrar os termos de uso e código de conduta.
A Ubisoft luta desde 2015 contra as batotas em Rainbow Six: Siege e em 2016 actualizou o código de conduta do jogo para informar que os jogadores serão banidos logo na primeira vez que usarem batotas ou hacks. Em 2018, destacou a gravidade do problema ao banir 1,300 jogadores numa semana.
A Ubisoft diz que os batoteiros pagaram à MizuSoft para usar os seus serviços e causaram um "enorme e irreparável dano" ao seu negócio, forçando a Ubisoft a investir grandes quantias de dinheiro para remediar esses danos.
A MizuSoft alegadamente obteve centenas de milhares de dólares ao distribuir programas de batotas e agora a Ubisoft quer receber uma indemnização pelos danos causados
O site oficial da MizuSoft já não se encontra operacional, mas segundo o PC Gamer, até 24 de Outubro de 2019 vendia batotas que aumentavam o dano das armas, revelada inimigos escondidos e muito mais por €12 por dia, €30 por semana e €70 por mês.
A Ubisoft diz ainda que JVL se gabou sobre como o seu programa de batotas arruinou R6S para outros jogadores (algo relatado pela BBC) e procura agora o encerramento total das suas actividades e o pagamento de uma indemnização.