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Tudo sobre a nova fornada de consolas

"Pro" menino e menina, retro, on the go e futuro.

Na última E3 assistimos ao anúncio do fim do modelo consola para a geração. Quando a Microsoft anunciou a Project Scorpio para finais 2017 (quatro anos depois do lançamento da Xbox One), como a consola mais potente jamais criada, deu o corte definitivo sobre o desenvolvimento de uma plataforma para a geração, uma regra em vigor desde os tempos da NES. Na verdade, durante várias gerações habituamo-nos às mesmas consolas por ciclos de longevidade variável entre os 5 a 10 anos. Comprar uma nova consola significava alguma estabilidade, ou seja, a manutenção daquele sistema por muito tempo, um ambiente que perdurava, diferente por isso das actualizações e upgrades constantes a que se sujeitam os utilizadores dos computadores.

No "Playstation Meeting", a 7 de Setembro, a Sony enveredou por um caminho algo similar e prepara-se agora para lançar a sua PlayStation 4 Pro, um novo modelo que efectua um "update" ao "hardware" da actual PS4 e que apresenta mais soluções, servindo de base para as consolas do meio da geração, isto é sistemas que partem dos actuais modelos para uma versão melhorada, capaz de oferecer uma experiência visualmente mais rica e estimulante. No caso do modelo Pro, a importância é até maior por força da introdução da PlayStation VR, o novo sistema de realidade virtual que na nova máquina proporcionará uma utilização mais cómoda e eficiente.

Às novas consolas, acrescem os sistemas de revisão, também conhecidos como modelos "slim", isto é, plataformas que optimizam os modelos de lançamento e ocupam o seu lugar assim que o stock terminar. Normalmente, são máquinas mais eficientes em termos de funcionamento, menos ruidosas, com mais capacidade de armazenamento, mais pequenas, mais leves e até mais bonitas. É o que sucede com a PS4 "Slim" e a Xbox One S, que agora ocupam o lugar das originais e renovam o apelo aos seus potenciais utilizadores.

A juntar às consolas de revisão e modelos do meio da geração, avolumam a oferta as novidades que se perfilam para breve, como a Nintendo Switch, que chegará em Março do próximo ano e que tomará o testemunho da Nintendo Wii U (e de certa maneira da 3DS). Em Novembro, numa onda retro e simultaneamente revivalista, a Nintendo vai lançar a NES Mini, uma plataforma clássica composta por 30 jogos da antiga consola lançada em meados dos anos oitenta. A NES Mini não chega de olhos postos no futuro, embora seja mais uma opção à consideração dos fãs dos jogos clássicos editados pela Nintendo, com várias opções de apresentação, a partir do televisor de alta definição.

Num espaço de oito meses temos cinco novas consolas; cinco diferentes sistemas. Parece um regresso aos tempos da entrada em cena de novas consolas da geração, quando todas as marcas arriscavam em simultâneo. Só que agora estamos a meio da geração e se muitos utilizadores já investiram aquando o lançamento dos antigos modelos, muitos preparam-se para dar meio passo adiante. Adivinha-se por isso um inverno quente, com opções para todos.

Com este artigo elencamos as valências dos recém chegados sistemas ao mercado e dos que chegarão em breve, com referência para aquilo que oferecem e modificam face às plataformas de lançamento. Depois, são os jogadores que decidem e elegem a sua plataforma. De todo o modo o mercado das consolas está bem vivo, com propostas muito diversificadas e orientadas para diversos segmentos. Uma pluralidade que deverá permanecer por muito tempo.

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