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Transformers: War For Cybertron

Só faltava mesmo a Megan Fox.

Quem é que nunca sonhou em ter um jogo que fizesse justiça aos seus desenhos animados favoritos? Tenho a certeza que muitos de vós já sonharam ou pensaram uns segundos sobre isto. Nos dias que correm são muitos os desenhos animados (e anime também) que têm direito a uma adaptação jogável, no entanto, contam-se pelos dedos aquelas que se podem considerar como sendo um bom jogo.

Quando Transformers: War For Cybertron foi anunciado, captou a atenção de muitos fãs, um jogo independente de qualquer obra cinemática que prometia satisfazer os desejos de quem sempre teve interesse nestes robôs gigantes. Para apimentar as coisas, o jogo passa-se nos últimos dias de Cybertron, um momento de grande importância nas história dos Transformers.

A pergunta que vocês têm em mente é “Mas afinal o jogo vale alguma coisa?”. Vale. War For Cybertron rema contra a maré das tendências actuais e consegue ser mais que um simples jogo com as personagens da série. Os High Moon Studios fizeram os seus trabalhos de casa antes de se aventurar neste projecto, isso é notável em todos os elementos.

O maior feito e o maior trunfo é a captação da essência de Transformers, existe mais do que suficiente para agradar os fãs, mas o mais interessante é que quem não sabe muito acerca deste universo, como é o meu caso, que apenas vi os filmes e poucos episódios da série animada, pode ainda gostar do jogo e sentir-se envolvido pela sua atmosfera.

A história está muito bem contada e é combustível que nos faz jogar até ao final. Isto deve-se ao interesse que existe em nós de querer saber como o planeta Cybertron foi destruído, o prato principal. Como começou a guerra entre os Autobots e Decepticons é outro tema abordado no enredo, mas não é tudo, é revelado como Optimus Prime se tornou líder dos Autobots, são apresentadas novas personagens e são respondidas algumas perguntas que até agora estavam sem resposta.

Os eventos do enredo que levam à destruição de Cybertron estão divididos por capítulos. Como é sabido, existem os Autobots e os Decepticons. Para chegarmos ao final vamos controlar ambos os lados. Nos primeiros cinco capítulos assumimos o papel dos Decepticons, e nos restantes cinco, controlamos os Autobots. Todos os capítulos são muito bons e contribuem sempre com algo importante para o desenrolar da história.Em nenhum deles senti que estava a fazer algo repetitivo ou que desse menos vontade de jogar. A duração individual de cada um deve rondar uma hora de jogo, em alguns até deve ser mais.

É-nos permitido escolher uma de três personagens antes de iniciarmos um capítulo. Funções diferentes estão atribuídas às personagens. Por exemplo, Optimus Prime e Megatron desempenham a função de líder. As outras funções são a de “Scout”, “Soldier” e “Scientist”, a este último cabe-lhe a tarefa de curar as personagens e e de fornecer informações. Se jogarem em single-player talvez isto não tenha grande importância, agora em modo cooperativo podem tirar partido das diferentes habilidades de cada Transformer para progredir mais facilmente, principalmente nas zonas de mais acção.