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Toukiden: The age of Demons - Análise

Eis que chega ao ocidente.

Temos basicamente dois tipos de objetivos, as missões e as quests. As primeiras são o que define a progressão principal pelo jogo, só avançamos depois de completar a anterior. As segundas são basicamente objectivos secundários que os personagens da aldeia nos vão apresentando, e que podem ir sendo completadas ao mesmo tempo das principais. A recompensa destas é que não representa grande interesse, apenas uma pequena quantia de haku, a unidade monetária do jogo.

No seu coração Toukiden é um RPG que usa sistemas de progressão muito interessantes, onde podemos caçar Onis, construir o nosso próprio equipamento, ou melhorar o que já possuímos no Blacksmith Tatara. Está dividido em capítulos representados em eras, e convida o jogo cooperativo com os nossos companheiro ligados em rede. Conforme vamos combatendo lado-a-lado com os outros Slayers, a nossa relação com eles também vai progredindo, o que garante um conjunto de vantagens dependendo dos nossos companheiros favoritos.

Estes distinguem-se pelo tipo de Mitama que utilizam, pelas armas, mas como em qualquer RPG oriental que se preze, também possuem a sua própria personalidade. Por exemplo Hatsuho é uma rapariga de aparência jovem, mas que passa o tempo a tratar os outros como se estes fossem mais novos do que ela, o que a torna hilariante. Oka é uma das primeiras companheiras que fazemos quando iniciados na vida de Slayer, tem fobia de aranhas, mas a sua personalidade orgulhosa e liderante é uma constante inspiração.

O combate é sempre muito igual, na medida em que consiste em aceitar uma quest na vila de Utakata, a “hub” na linha da frente do conflito e que juramos proteger com a nossa vida, depois ir sempre de área em área até cumprir os requisitos das quests. Inicialmente é muito repetitivo e por isso aborrecido, depois a coisa torna-se mais interessante quando começam a surgir os Onis gigantes, monstros que requerem alguma prática até aprendermos a identificar e evitar os seus golpes.

"Mitama representa a alma dos heróis caídos às mãos dos demónios."

Como Slayer temos ainda o poder de efectuar o ritual de purificação, que permite remover o miasma poluído dos corpos dos demónios caídos, impedindo-os de regenerarem. Outra característica importante é o Eye of truth, um nome que os Slayers atribuem a si próprios enquanto grupo, que quando combinados, conseguem ver para o “outro lado”. Em termos de gameplay, o eye of truth é a única forma de conseguirmos ver a quantidade de dano que infligimos a um Oni inimigo durante o combate, e o que ainda temos pela frente até este perecer. Adicionalmente existem objectos escondidos pelas zonas do mundo, recompensas que apenas são visíveis através do eye of truth.

No geral Toukiden é uma experiência interessante, um pouco repetitiva mas francamente divertida se jogado acompanhado. Rapidamente caímos naquela obsessão típica dos RPG's para ficar mais poderosos que os nossos pares, mas também é frequente nos enervarmos durante as batalhas com os inimigos mais exigentes, obrigando-nos a repetir conteúdo anterior para ampliar o nosso poder. É um título muito interessante na PlayStation Vita, aliás, bastante adequado a um formato portátil.

7 / 10

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