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Tomb Raider: Anniversary

O regresso de um clássico

Há dez anos surgiu no universo virtual, um jogo de video com o nome Tomb Raider, talvez por um criador que ficou conhecido, simplesmente por não nos ter dado mais uma personagem masculina. Toby Gard em conjunto com a CORE lançou então em 1996, Tomb Raider que se destacou de imediato e onde o ritmo de vendas tornava os bolsos da produtora cheios mas também cheios de elogios.

Puzzles variados, muita acção e o enfrentar de animais pré-históricos, entre outras coisas a favor, fizeram de Lara Croft um ícone nos videojogos. Seguiram-se vários títulos que, embora bons, não deixavam as mesmas impressões que o primeiro título. Angel Of Darkness surgiu então como um desastre, que manchou o nome Tomb Raider…Lara Croft mudou entretanto de mãos, sendo a Crystal Dynamics a pegar na nossa heroína, dando-lhe uma nova aventura que recuperou o prestígio que tinha sido perdido. Armadilhas mortais, enigmas complicados, isto tudo no meio de vastas ruínas, sempre acompanhada de inimigos com o mesmo objectivo, num novo jogo denominado de Tom Raider: Legend. Tomb Raider: Legend agradou aos fãs, mas é um jogo algo rápido de passar, e ainda não tem aquele toque de magia que os produtores queriam… Assim sendo a Crystal Dynamics, decidiu que para ter um título semelhante ao de há dez anos, teria que ser mesmo uma reedição do primeiro e aproveitando uma década de vida de Lara, eis que se revela Tomb Raider: Anniversary.

A história começa quando Lara Croft é contactada por um dos mercenários de Jacqueline Natla, responsável pelas Natla Tecnologies. Uma explosão em Álamo, Novo México, revela uma relíquia do continente perdido. Lara é então contratada por Natla, que não aparenta ser quem é realmente. A aventureira segue rumo para Peru, onde explora ruínas, nomeadamente a cidade de Vilacamba, da antiga civilização Inca para encontrar o primeiro pedaço de Scion. Após Lara encontrar a primeira parte do artefacto, depara-se com Larson, que revela que Natla não contratou apenas a menina virtual e desvenda que Pierre está já á procura da segunda peça e ai decide actuar por conta própria. Após confronto na Grécia e no Egipto contra criaturas impensáveis, Lara dirige-se para o local revelação, onde Natla tem o sacrilégio e a armadilha montada a Lara juntamente com os seus cúmplices. Lara derrota a empresária “demoníaca” e destrói o artefacto.

Apesar de ter o motor de Legend, e de não ter binóculos, PDA ou a luz, o facto é que o gancho ficou e é essencial para o avanço no jogo. A jogabilidade é muito semelhante a Legend e os botões estão bem distribuídos, sendo o X para o salto, quadrado para agarrar, triângulo para interagir e círculo para nos baixar. L1 serve para o modo mira e L2 para reiniciar a câmara. Disparar a arma é no R1, restando os analógicos, que são o normal destes jogos, um para mexer com a câmara e o outro para o movimento da personagem. Select mostra o inventário que se apresenta como o primeiro menu rotativo, aproximando o jogo do original. No menu estão as armas, artefactos/chaves e munições. Está também o passaporte que seria o menu principal do jogo, mas a C.D. deixou isso de fora e o dito resulta agora como uma ajuda, resumindo pequenas dicas para ajudar a heroína a avançar na acção. Mobilidade fluida e eficaz, mas com alguns problemas de câmara quando em certas posições. Uma novidade nesta categoria é a capacidade de baloiçar em pilares, onde se ficar-mos muito tempo podemos perder o equilíbrio e cair… uma novidade…