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Tom Clancy's Hawx

Cruzando os céus com estrondo!

Enquanto não chega o After Burner Climax às consolas, marca intemporal da Sega nos salões de arcade e na maquinaria caseira Mega Drive, outro título no género dos jogos de combate aéreo prepara-se para chegar ao mercado e enfrentar, em particular, o rival da Namco chamado Ace Combat que tem nos últimos anos ditado as coordenadas do segmento, embora numa toada mais arcade. A Ubisoft está prestes a alargar o universo Tom Clancy, propondo uma abordagem mais explosiva e dinâmica às “dogfights”, embora sejam evidentes alguns pontos de aproximação com a série rival da Namco especialmente na facilidade de adaptação e manobra das aeronaves, o que significa um jogo aquém das malhas da simulação e, por isso, de carácter genérico podendo ser experimentado por todos.

Nesta expansão do universo Tom Clancy, Hawx está previsto para as consolas Xbox 360 e PS3 bem como para o PC. No entanto os subscritores do serviço Live podem já deitar mão da demonstração acabada de chegar ao sítio do costume para encetarem os treinos. Utilizadores da PS3 e PC deverão aguardar até 26 de Fevereiro pela respectiva demonstração.

Daquilo que pudemos experimentar sente-se uma forte equiparação com os títulos da série Ace Combat em particular no esquema e organização das missões, estando estas organizadas em torno de batalhas aéreas para domínio dos céus mas também com objectivos que visam repelir o avanço de forças marítimas, assim como tanques e outras estruturas controladas pelo inimigo.

Abre-se a trajectória ideal para surpreender o adversário, mas atenção a cidade está mesmo próxima.

Postos os olhos dentro da campanha individual não há muito para se desvendar nesta altura, senão que as grandes nações entraram em conflito com grupos privados militares e a América do Sul, em 2016 é um continente onde se esperam autênticos duelos aéreos. O Brasil é uma das cidades que merece destaque na demonstração tendo o Cristo do monte Corcovado como companheiro dos ases do ar e daquilo que pudemos testemunhar a cidade do Rio de Janeiro apresenta um detalhe interessante e limpo, sendo possível observar a partir das máquinas a dose apreciável de pormenores cada vez que se efectua um voo rasante.

O realismo é a palavra de ordem nos cenários e nas máquinas a tripular. Na demonstração os jogadores irão pilotar três aviões de elite, cada um com características específicas. Eles são o “velhinho” F16 Fighting Falcon, SU-35 Super Flanker e AV-8B Harrier II. A versão final promete meia centena de falcões. Voar com eles chega a ser uma extrema simpatia, especialmente se não optarem pelo modelo de controlo mais exigente. No ar há o habitual contacto com os asas, com a envolvente troca de mensagens e tiradas para o combate. Como chefe de esquadrilha é do piloto principal que partem as ordens de ataque e defesa.

Ainda que a vertente individual seja apelativa e suficiente para assegurar uma evolução por pontos de experiência mediante a performance ofensiva e defensiva, a Ubisoft está determinada em juntar um punhado de jogadores no ar dentro da mesma missão. A vertente cooperativa para múltiplos jogadores justifica um outro carácter aos combates, sendo possível que a dada altura da campanha individual mais jogadores se juntem ao abate de caças e pontos nevrálgicos do inimigo. Aqui o objectivo passa essencialmente por descobrir quem é o piloto capaz de abater mais adversários e outros alvos de relevo.

Escapar às investidas dos adversários exige bastante perícia.

Mas há mais novidades que a Ubisoft desenvolveu para Hawx. O “enhanced reality system”, ou também ERS, é um sistema de ajuda que possibilita aos jogadores casuais executarem manobras dos grandes ases. Imaginem-se numa situação em que estão sob alvo de um míssil do adversário, há alvo e soa o alarme no interior do avião. Nessa altura podem pressionar o botão X que cria um percurso virtual destinado a inverter a posição e culminar a linha de voo mesmo na cauda do adversário, fazendo “lock on” num instante para se disparar um míssil a um pulsar de distância. Em meros segundos o avião inimigo transforma-se numa bola de fogo. Quem viu o filme Top Gun verá que estas acrobacias não são para qualquer um.

Mas aqui o objectivo é mesmo permitir que esses momentos sejam repetidos ainda que seja de contar com dificuldades crescentes à medida que os adversários a enfrentar representam a categoria dos ases. Mas este sistema do ERS só pode ser desfrutado nas situações em que o modo assistência está activado. Se desligarem a assistência passarão a assumir o controlo do caça a partir de uma perspectiva na terceira, ficando livres para a partir de então extrair todo o potencial do aparelho, assim como as manobras mais arriscadas. Neste caso a exigência é maior e nalguns casos, para os jogadores menos preparados, pode conduzir a situações complexas. Por isso nada melhor que treinar durante as lições práticas para se assimilar todo o tipo de manobras.

Perante este quadro de novidades percebe-se que a Ubisoft está determinada em tornar a experiência dos combates aéreos mais compatível com a vertente multiplayer, empenhando-se também em compatibilizar os gostos das diferentes audiências com mais ou menos aptidão para o género da simulação. Em termos gráficos o jogo revela-se bastante promissor com aviões detalhados assim como os espaços de combate, com a cidade do Rio de Janeiro, uma extensa zona costeira e plena de edifícios a rasgar o céu. Tom Clancy’s Hawx promete tirar os ases da reserva para breve.

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