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Todos os exclusivos PS4 que receberam o selo obrigatório

Aproveitar o final de geração para recordar.

Estamos na geração final desta geração de consolas, o momento ideal para olhar para traz e recordar todos os jogos incríveis que foram lançados ao longo dos últimos sete anos. Nesta linha de raciocínio, e com a PlayStation 5 a uns meros meses de distância, decidimos fazer uma lista com todos os jogos exclusivos da PlayStation 4 que receberam o selo obrigatório. O selo obrigatório, como sabes, está reservado para jogos excepcionais, os melhores entre os melhores. De Novembro de 2013 até agora (Maio de 2020), houve apenas 10 jogos exclusivos PlayStation 4 que mereceram o carimbo dourado.

Confere a lista com em baixo. Achas que houve algum jogo injustiçado da PlayStation 4 que deveria ter recebido o selo obrigatório e não recebeu?


Bloodborne (2015) - From Software

O que dissemos na Review de Bloodborne: É impossível chegar ao fim de Bloodborne e não considerá-lo um título essencial na prateleira de quem aprecia videojogos. A From Software e Hidetaka Miyazaki excederam-se e criaram um jogo fabuloso que merece todos os elogios que lhe têm sido feitos. Bloodborne é um dos jogos mais desafiantes e gratificantes que podem encontrar nas lojas que depois de jogado faz tudo o resto parecer banal. Sem margem de dúvida que este é o melhor jogo que surgiu agora para a PlayStation 4 e corrente geração de consolas, estabelecendo um novo padrão de qualidade.

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The Last Guardian (2016) - Team Ico

O que dissemos na Review de The Last Guardian: Ao abraçar o "design" e a sua visão em The Last Guardian, Fumito Ueda quis proporcionar uma experiência forte, uma aventura mágica e mística. Apesar de algumas dificuldades patentes, o jogo contagia-nos do primeiro momento (quando pressionamos um botão no quadro de começo e vemos um escudo semi coberto de terra, uma sombra a aproximar-se e gargalhadas inocentes de crianças) ao desfecho emocionante. The Last Guardian é uma história de amizade, amor e superação para ser jogada, crava uma mensagem que dificilmente esmorecerá e nem mesmo a turbulenta e prolongada fase de produção impedem esta de ser uma das melhores criações que a indústria dos videojogos nos deu.

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Horizon: Zero Dawn (2017) - Guerrilla Games

O que dissemos na Review de Horizon: Zero Dawn: Horizon é o expoente máximo da Guerrilla Games e que demonstra o talento escondido neste estúdio holandês. Pessoalmente, há muito que não me divertia tanto num jogo em mundo aberto e com vontade de explorar tudo o que tem para oferecer. Horizon: Zero Dawn tem um mundo grande e cativante, uma personagem forte, jogabilidade bem conseguida e variada, e é visualmente delicioso. É sem dúvida um dos melhores jogos para a PlayStation 4, um verdadeiro pacote completo que usa com mestria as várias disciplinas que compõe os videojogos para nos deixar arrebatados.

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Persona 5 (2017) - Atlus

O que dissemos na Review de Persona 5: Desde cedo existia essa sensação, ou talvez fosse mesmo um desejo, de ter aqui uma pérola capaz de me marcar para a vida. Assim foi, Persona 5 está entre os melhores jogos da minha vida. Ali mesmo no pódio. A Atlus superou-se e apesar de não ter a visibilidade de outras séries de maior renome, a companhia demonstra que entende o género e os seus adeptos mais que qualquer outra companhia. Persona 5 é um daqueles jogos que vão sentir que estava destinado a existir, um jogo que é muito mais que um JRPG, é o JRPG que vos vai fazer sonhar e que se tornará na referência qualitativa no futuro. O único problema que encontrei com Persona 5 é que eventualmente acaba.

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Shadow of the Colossus (2018) - Bluepoint Games, SIE Japan Studio

O que dissemos na Review de Shadow of the Colossus: Se nunca jogaste Shadow of the Colossus, já não tens desculpas. Este remake para a PlayStation 4 surge como a melhor versão do jogo. É um remake exemplar e um exemplo a seguir por outras reedições deste tipo. Os controlos foram actualizados e são agora intuitivos e fáceis de perceber, para além de apresentar uma grande evolução gráfica perante a versão original. Acima de tudo, é um jogo que continua tão surpreendente e memorável como quando foi lançado para a PlayStation 2. Épico, marcante, envolvente e poderoso, Shadow of the Colossus prova neste remake para a PlayStation 4 que é um jogo intemporal e que deve ser jogado por todos aqueles que se intitulam de fãs de videojogos.

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God of War (2018) - Santa Monica Studio

O que dissemos na Review de God of War: Mas voltando à questão inicial, e para chegar a uma conclusão, God of War é um passo importante para a Santa Monica Studios e também para a série, porque conseguiu com sucesso renovar God of War, tornando-o num jogo actual e abrindo as portas para um futuro altamente promissor. É um renascimento a todos os níveis, tanto para Kratos enquanto personagem como para o resto do jogo, que descartou as bases estabelecidas previamente para adoptar elementos que foram encaixados na perfeição na identidade da série. É um God of War muito diferente dos anteriores, mas é precisamente por causa disso que tem tamanho impacto. A Santa Monica Studios não teve medo de arriscar e de sair da zona de conforto. O resultado é uma viagem épica entre pai e filho pela mitologia nórdica cheia de surpresas e estou seguro que todos os fãs da série vão adorar conhecer.

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Astro Bot (2018) - SIE Japan Studio

O que dissemos na Review de Astro Bot: Para terminar, acho que é mais do que óbvia a minha afeição por Astrobot e tiro o meu chapéu (ou capacete VR?) à Japan Studios e à Sony na criação de uma aventura realmente original e tão próxima da perfeição. É complicadíssimo traduzir por palavras todas as sensações causadas por um jogo como este, especialmente quando tens o pequeno robot a saltitar à tua volta de plataforma para plataforma e, por vezes, a acenar-te de forma tão alegre e enternecedora. São estes pequenos detalhes que dão vida e um carisma megalómano a Astrobot - e, por extensão, uma posição mais que merecida no panteão de mascotes da Sony, ao lado de Kratos e Nathan Drake.

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Death Stranding (2019) - Kojima Productions

O que dissemos na Review de Death Stranding: Death Stranding é alimento para a alma dos que sonham com videojogos como desafio para o intelecto. É um mundo aberto vazio e desolado, mas preenchido pela riqueza do seu Social Strand System. É estranho estares sozinho, mas jamais sentires que estás só. É algo verdadeiramente singular e apaixonante, que te incutirá o desejo de completar mais entregas e descobrir o seu surreal enredo. Death Stranding é um daqueles jogos que jamais esquecerás e que te fará ficar contente por continuares a jogar videojogos.

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Dreams (2020) - Media Molecule

O que dissemos na Review de Dreams: Mas para responder mais directamente à questão que eu próprio coloquei, sim, vale muito a pena! Dreams é uma das coisas mais fascinantes e poderosas que surgiu no mundo dos videojogos. A Media Molecule conseguiu simultaneamente criar uma plataforma que é a casa de um número crescente de jogos e ferramentas criativas que são acessíveis aos utilizadores comuns. É um produto sem igual e que continuará a ficar cada vez melhor com o passar do tempo, à medida que mais e mais pessoas se envolverem neste ecossistema de criação partilhada.

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Final Fantasy 7 Remake (2020) - Square Enix

O que dissemos na Review de Final Fantasy 7 Remake: Jogar Final Fantasy 7 Remake é um sonho tornado realidade e um projecto que parecia ser impossível. A decisão de dividir o jogo original por partes foi questionável, mas quando jogas esta primeira fatia e descobre o quanto a Square Enix aprofundou e expandiu o original, consegues compreender o quão megalómana e excêntrica é a sua visão. Respeita o original, expande-o, actualiza o sistema de combates (com pequenas e pertinentes referencias ao original que o tornam melhor do que imaginarias) através de um engenhoso uso de mecânicos em torno da Materia e Stagger que o impedem de se tornar num "button-mash". Antes de o começar a jogar, questionava se faria sentido focar-se inteiramente em Midgar, agora percebo o porquê da Square Enix ter insistido nisso para este Final Fantasy 7 Remake Parte 1.

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