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The Outlast Trials - Regresso das experiências macabras

A fuga é apenas uma miragem.

Hoje é o dia da chegada em acesso antecipado The Outlast Trials, e nós já tivemos a oportunidade de o jogar antecipadamente. Em baixo temos um vídeo de uma das nossas incursões no modo cooperativo, uma das opções disponíveis, onde se pode jogar até um máximo de 5 jogadores em cooperação.

Esta nova aposta da Red Barrels dá continuidade ao legado de Outlast, que surpreendeu em 2013 com a primeira aparição deste título de terror psicológico em primeira pessoa. Houve a continuação em 2017, mas já sem o impacto do predecessor. Aqui em The Outlast Trials as coisas voltam a modificar-se um pouco, mas o núcleo original continua bem vincado.

Experiências macabras no sanatório

Analisando a sua linha temporal, Trials é uma prequela, debruça-se sobre experiências misteriosas e macabras no período da Guerra Fria. Somos colocados numa espécie de sanatório / prisão, onde temos o nosso quarto e convivemos com outros jogadores e alguns NPCs com os quais podemos interagir. Também existem meios para melhorar o nosso personagem através da aquisição de habilidades com os créditos obtidos nas Experiência terminadas.

Os recursos adquiridos também podem ser gastos num leque variado de personalizações, desde na fisionomia do nosso personagem, vestimentas e itens para o nosso quarto. Dão a oportunidade de moldar as coisas ao gosto do jogador, cria uma ligação pessoal ao que ele quer observar. Na personalização do personagem, é evidente que será para os nossos colegas que jogam em cooperação observar as nossas fatiotas, já que The Outlast Trials é jogado na perspetiva de primeira pessoa e não conseguimos ver o que estamos a vestir.

Basicamente o que a Red Barrels propõe é que o jogador complete experiências /desafios, com objetivos variados. As recompensas estão ligadas à forma como se termina cada uma delas, onde tudo conta para a nossa classificação final, desde as vezes que se morre, o tempo demorado, se alcançámos os objetivos propostos e até se conseguimos sobreviver.

Objetivos perversos para sermos uma melhor pessoa

Estas experiências decorrem em cenários fechados e são monitorizados por uma equipa de cientistas. Somos colocados em ambientes macabros e com objetivos ainda mais perversos. No vídeo abaixo temos um exemplo de uma desses Trials, jogado em cooperação. Temos de matar, torturar, recolher informações, e outras tarefas nefastas. É tudo em proveito de conseguirmos escapar ao pesadelo, escapar desta experiência e, ironicamente, de nos tornarmos numa melhor pessoa.

O bom aqui é que se pode jogar sozinho, não é necessário ter companheiros para jogar The Outlast Trials, e jogado dessa forma torna-se num gameplay muito familiar aos jogos anteriores. Denotei apenas que os desafios jogados sozinho demoram muito tempo a concluir, chega a ser penoso e o interesse de os terminar desvanece. Num deles demorei quase 2 horas, é demasiado para a parca quantidade de recompensas adquiridas. Obviamente que está em acesso antecipado, tem de sofrer um reequilíbrio para que exista interesse em lá voltar.

Também se denota que são precisos ajustes em vários parâmetros, desde a IA dos inimigos, a forma como caminhamos / corremos (demasiado lenta), e um equilíbrio maior quando se joga sozinho. Como já referido, jogar acompanhado torna as coisas mais céleres, quando se retira da equação os nossos companheiros, a execução das experiências torna-se penosa, deixa de cativar e não dá incentivo em lá regressar.

Podem observar em baixo uma das nossas Experiências jogadas em cooperação, onde falamos das virtudes, do que nos incomoda e nos ajustes necessários a The Outlast Trials.

Cover image for YouTube videoJORGE E ADOLFO FOGEM DOS MALUCOS SEM ROUPA EM THE OUTLAST TRIALS

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Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.

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