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The Conduit

Com um pé no Portal.

Parece cliché, mas em qualquer outra plataforma The Conduit seria provavelmente apenas “mais um”, mas dentro do catálogo da Wii, e tirando proveito das suas potencialidades, este poderá ser um produto a considerar para os fãs mais carentes pelo estilo FPS. Tudo funciona extremamente bem a nível de jogabilidade e isso poderá reinar sobre as fraquezas do jogo.

Já a nível da história simplesmente não esperem nada que já não tenham visto. Tudo é pouco inspirado e mesmo a acção do jogo se resume muitas vezes a limpar sequências de inimigos, sala por sala, sem que haja quaisquer cutscene ou mesmo surpresas entre níveis. A certa altura a necessidade de ver um pouco mais do que está parA vir poderá sustentar a progressão no jogo, mas no fim tudo parecerá meio que em vão. Existem no total 9 missões a cumprir que nunca deverão ultrapassar as 5 horas de jogo. No espaço entre cada uma delas irão poder ver pequenas sequências de voz entre John e a entidade superior a quem se dirige, que acabam por ser uma espécie de explicação em relação a toda a acção.

No total nunca irão ouvir mais do que 3 vozes distintas. Os Drones também não são muito faladores. Contas feitas, a aventura não é brilhante no que toca à inovação que traz ou aquilo que tem para oferecer. Na realidade, inovação é uma palavra que não consigo ligar a este jogo, pois conspirações alienígenas já começam a estar um pouco batidas. Contudo, e sem surpreender, o jogo consegue oferecer uma progressão sustentada e sempre com um ritmo constante. A jogabilidade contribui muito para isso, mas também o grafismo acaba por dar um pequeno empurrão. O grafismo aqui apresentado é realmente algo acima da média. Os efeitos de luz e explosões são bastante bem feitos, conseguindo criar um bom ambiente, mas também as texturas apresentadas são de qualidade bastante satisfatória. Não obstante, agradou-me especialmente a quantidade de cenários apresentados, e mesmo a sua variedade no decorrer dos níveis. São cidades destruídas, parlamentos, jardins ou esgotos alguns dos cenários por onde poderão passar. Alguns inimigos são engraçados do ponto de vista artístico, com visual de mauzões.

Graficamente acima da média.

Colocando agora todos os olhos sobre o modo Online, devo admitir que é com uma surpreendente facilidade que The Conduit se revela uma boa aposta dentro do género. Os controlos simples mantém-se adicionado agora uma série de modos divididos entre Free- For-All, Team Reaper ou Team Objective. Cada uma destes modos tem uma série de sub-modos onde podem encontrar objectivos como ASE Football, onde ganha o jogador que possuir mais tempo a ASE, Last Man Standing, combates com limite de vidas ou ainda variações de Capture the Flag. Em cada jogo é ainda selecionado um conjunto de armas a ser utilizado pelos jogadores. Surpreendentemente, é bastante fácil encontrar pessoal para umas partidas Online e o Matchmaking é extremamente rápido. Ao jogar Online são ganhos pontos de experiência que servem para desbloquear novas patentes/níveis que desliguem o jogador. É possível utilizar o Wii Speak. Pelo tempo que dediquei a este modo diria até que poderá ser o jogo do momento a nível Online para a realidade de FPS’s na Wii. É tudo bastante simples e acessível, e não encontrei qualquer Lag capaz de impossibilitar a actividade.

Irão certamente encontrar muito potencial desperdiçado em The Conduit. Não que seja um mau jogo, a questão é que poderia ser bastante melhor. Não esperem ficar encantados com a originalidade desta aventura, mas o jogo em si, principalmente a nível de jogabilidade, será capaz de satisfazer enquanto dura. Em suma – não é notável mas consegue entreter. Não é uma nota sólida, mas são principalmente os seus modos Online e bom funcionamento dos mesmos que ajudam The Conduit a alcançar um valor mais alto.

7 / 10

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