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The Chronicles of Riddick: Assault on Dark Athena

Um predador na escuridão.

Visualmente o jogo cumpre na perfeição, estando bem aceitável para os patamares de exigência da actualidade. Temos boas texturas, uma boa caracterização das personagens, excelentes efeitos de luz e uma boa construção dos cenários. Adorei quando me deparei com a excelente representação das ondas de um oceano em agitação, muito bom mesmo.

Um dos pontos mais positivos do grafismo é a excelente utilização dos efeitos de luz. É notório o cuidado que a Starbreeze teve na construção dos ambientes mais fechados. A localização dos focos de luz é bastante importante pois a jogabilidade depende muito da combinação entre luminosidade e escuridão onde Riddick se movimenta como se de um predador se tratasse.

O jogo inicialmente decorre sempre em espaços mais fechados, por condutas e corredores escuros. A abordagem aos inimigos tem que ser feita com astúcia, apanhando-os desprevenidos. Como as armas e munições não são muito abundantes temos que fazer uso de tudo o que encontramos pelo caminho. Sejam tacos, facas ou as letais Ulaks, tudo serve como arma.

Em Dark Athena teremos muita acção em stealth mode, muita pancadaria (adoramos as Ulaks que ele utiliza para o combate corpo-a-corpo) e alguns momentos mais intensos como quando utilizamos um mech para devastar tudo o que aparece à nossa frente. Apesar de Riddick ser de poucas palavras lá teremos que em certas ocasiões dialogar com alguns NPCs para obter informações preciosas. É nesses diálogos que Riddick exibe a sua forte personalidade, entre palavrões e intimidações ele lá vai conseguindo levar a sua avante.

A invulgar capacidade de ver no escuro transforma Riddick num verdadeiro predador.

Em relação aos inimigos, inicialmente somos confrontados com drones que patrulham toda a nave, lentos e algo previsíveis são presa fácil para Riddick. É delicioso quando conseguimos colocar-nos por detrás de um inimigo e com um simples golpe o degolamos. Um dos pormenores que mais adorei foi o facto de se poder utilizar os drones como escudo e até fazer uso da arma que está incorporada ao seu braço. Este é sem duvida um título algo perverso e violento, este jogo não é para crianças, é adulto e como tal só acessível a esse mesmo público.

O jogo conta também com bosses duros de roer. Alguns têm que ser estudados com muita atenção, pois é crucial descobrir o seu ponto fraco. Enquanto uns são aniquilados através de armas de fogo, em outros casos só podemos contar com a nossa perícia como lutador de rua. Combinando os nossos punhos com armas brancas tornamo-nos numa verdadeira máquina assassina. Nestes combates corpo-a-corpo teremos que estar bem atentos aos golpes do inimigo pois é importante saber quando bloquear para depois contra-atacar.

Alguns Bosses deixaram-me à beira do desespero de tão difíceis que eram. Por mais que tentasse estes enchiam-me de pancadaria até ficar KO. Mas isso já sou eu a desabafar, pois eram realmente duros como aço.

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Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.

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