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TMNT: Shredder's Revenge's Dimension Shellshock - Expansão dimensional

Um DLC com pinta.

Image credit: DotEmu/Nikolodeon

Há um ano tivemos a oportunidade de testar um dos melhores “brawlers”. Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge foi como um bálsamo nostálgico dos melhores jogos arcade das míticas tartarugas. Um fabuloso regresso. O jogo atingiu vários pontos altos, praticamente todas as vertentes de análise, para gáudio dos fãs e da comunidade. Produzido pela Tribute Games e editado pela Dotemo, que há não muito tempo lançou Streets of Rage 4, chega agora o conteúdo adicional, o que reforça o conteúdo da experiência.

Por praticamente 8 euros (7.99), o conteúdo suplementar fornece um novo modo (Survival), junta duas novas personagens com as respectivas habilidades de ataque, novas trilhas sonoras da autoria do nosso bem conhecido Tee Lopes e ainda novos fatos para os lutadores titulares na campanha original. Com o extra Dimension Shellshock o pack Shredder’s Revenge sai claramenre reforçado.

Tendo ou não jogado o original, há aqui bons motivos que justificam por si o conteúdo suplementar, por um preço bastante aceitável. As duas personagens adicionadas são talvez a imagem mais forte ainda que o modo survival seja o conteúdo que realmente singra a diferença.

Tribute Games

Quanto aos lutadores, destaca-se de imediato Miyamoto Usagi, um ágil ninja referenciado nas animações das Ninja Turtles e ainda figura de proa nas “action figures”. Com a sua espada e movimentos precisos é forte nos contactos directos e na proximidade. Os seus combos não são particularmente exigentes quando comparados a Karai, a personagem feninina e membro da Foot Clan. Os seus movimentos de ataque e evasão oferecem mais desafios e tornam-se periclitantes quando cercada, embora seja igualmente uma personagem, à semelhança das outras, boa para começar a lutar.

No que respeita ao modo Survival, o seu sucesso reside precisamente na alternativa à campanha, ao tradicional modo arcade vendido no original. Saltitanto por áreas dotadas de diferentes visuais e temáticas (há uma inspirada num palco 8-bit), o objectivo passa por conseguir superar as vagas de inimigos e assegurar os imprescindíveis cristais que podem ser trocados por vidas extra e outros bónus. Há decisões a tomar ao prosseguir até uma nova área, se proteger a saúde ou assegurar um “level up”, por exemplo. Os “power ups” obtidos na subida de nível são diversificados e geram algum entusiasmo, como o que permite controlar os chefes de nível. O grau de dificuldade também se encontra bem implementado, oferecendo um desafio à medida das escolhas do jogador, ainda que na fase final e até ao ponto que permite o desbloqueio dos fatos opcionais, requeira boa destreza e um domínio dos movimentos das personagens. O modo survival pode ser jogado com qualquer personagem.

Aos novos cenários acrescem novas músicas da autoria de Tee Lopes, que mais uma vez acerta no ritmo e nas batidas que vão dando fôlego aos movimentos, com loops e outras técnicas que resultam muito bem. Resumindo, Dimension Shelshock é um conteúdo adicional bem-vindo. Injecta novos elementos, um modo de jogo desafiante e assente em novas áreas, escutando-se ritmos diferenciados. Uma óptima maneira de encerrar um dos melhores jogos de 2022.

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