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Super Street Fighter II: The New Challengers - Análise Virtual Console Wii U

Esqueceram-se de ligar o turbo.

No seguimento de Street Fighter II Turbo: Hyper Fighting, e do tremendo sucesso nas versões arcade, a Capcom tomou a decisão de oferecer ainda mais uma evolução à franquia, acrescentando mais conteúdos e modos de jogo, para versões domésticas, entre as quais se encontra este jogo oriundo da SNES e agora recuperado pela Virtual Console da Nintendo Wii U. Se é verdade que a Capcom ainda viria a lançar a versão Turbo deste Super, para muitos fãs este jogo representou uma certa desilusão, devido à perda de velocidade. Mais quatro novos lutadores e modos de jogo pesaram na validade do conteúdo, ainda que isso não tenha sido o suficiente para suplantar a versão anterior em termos de experiência de jogo.

O périplo mundial ficou reforçado.

Das três versões que agora chegam à Virtual Console, esta edição Super é a mais forte em termos de conteúdo. Ligeiras alterações aos cenários, novas animações nos lutadores, cores alternativas dos equipamentos, são algumas das alterações com relevância. Até mesmo o trabalho artístico e design que suporta o jogo encontra-se mais destacado, sendo isso bem visível na cena de abertura, ao vermos Ryu executar um Hadoken na direcção do ecrã, numa intro que, à época, se tornou numa marca.

Mas a grande novidade para esta edição foi mesmo a inclusão de quatro novos lutadores, algo que não sucedia desde a introdução dos quatro bosses. T-Hawk, o índio guerreiro, é proveniente do México. Muito forte fisicamente, rivaliza com o Russo Zangief em termos de grabs e golpes devastadores. Cammy, a jovem britânica dos serviços secretos, ganha notoriedade pelos seus golpes de pernas. Depois encontramos Fei-Long, a estrela de cinema oriunda de Hong Kong e um verdadeiro mestre das artes marciais. Por fim o jamaicano Dee-Jay, transporta toda a música e ritmo da Jamaica para dentro da arena.

Batalha renhida.

No final, a grelha de combates dentro do modo arcade continuava a ser semelhante em termos de progressão. Percorrido o percurso contra os oito lutadores, entrava-se na fase de combate contra os quatro bosses. No entanto, o jogador tinha mais opções e lutadores disponíveis, num acrescento que promovia a entrada de novos estilos de combate, sem deixar de perder a nota dominante, o equilíbrio. Sabe-se como os jogos de luta requerem personagens distintas, mas também equilibradas em termos de funcionamento. Embora a inclusão dos 4 bosses tenha gerado alguns problemas, nesta altura Super Street Fighter II era um jogo mais equilibrado. Alguns lutadores receberam golpes especiais, como Ryu ou Zangief, mas a grande novidade foi mesmo a chegada de quatro novos lutadores.

Quanto a modos de jogo, Group Battle e Time Challenge complementam o tradicional modo arcade. Porém, o grande entrave ao sucesso da versão Super, pelo menos nestas versões editadas para a SNES, foi a diminuição da velocidade dos combates e a não inclusão dos combos Super. Quem se habituou ao ritmo frenético de SF II Turbo: Hyper Fighting, não deixou de sentir aqui um significativo desapontamento. Isso foi corrigido na versão Super Street Fighter II Turbo, que acrescentou melhor som e o tão desejado avanço em termos gráficos. Por tudo isto, Street Fighter II Turbo: Hyper Fighting ainda é a melhor opção disponível para a SNES, assim como a melhor das três versões disponíveis para a Virtual Console.

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