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Sony trabalha num futuro hipotético onde não hajam consolas

Mercado dos jogos mobile e tecnologia cloud poderão impor-se.

Com a evolução tecnológica fala-se cada vez mais na morte das consolas tal como as conhecemos, e apesar da Sony estar a ter um grande sucesso com a PlayStation 4, a companhia nipónica tem uma divisão que está a trabalhar para que se no futuro as consolas físicas deixarem de existir, eles continuem a estar na frente de combate.

O jornal nipónico, Nikkei (via DualShockers), falou com o director de estratégia e produtos da Sony Computer Entertainment Japan, Hideaki Nishino, e também com o sub-director Shuzo Kikuchi, para ficar a conhecer a visão que ambos têm para o futuro depois de estarem a trabalhar no serviço PlayStation Now.

Nishino contou que estão "a trabalhar num futuro hipotético onde as consolas físicas de jogos desapareçam," alegando que os jogos para os dispositivos móveis criaram um cenário de concorrência feroz para as consolas, e que a evolução do "cloud gaming" fez com que o suporte físico tenha cada vez menos sentido. Neste momento dentro da Sony estão a pensar em como seria a era do "cloud", e a estudar os futuros hábitos de compra dos utilizadores de videojogos.

Kikushi explicou que existe uma resistência interna pelo facto do PlayStation Now poder ser visto como um conflito dentro do modelo de negócio construído pela Sony baseado na venda de consolas, mas esclareceu que na companhia nipónica "não estão a vender consolas de jogos" mas sim, na sua essência, colocam à disposição do público "conteúdos para videojogos" que faz com que a decisão de oferecer os ditos conteúdos através do "cloud" seja algo importante.

kikushi e Nishino querem que este sistema seja perfeito, e admitiram que apesar da resposta do público norte-americano ao PlayStation Now não ter sido muito positiva, explicaram que a evolução rápida do Gaikai serviu de estimulo para aqueles que trabalham com eles e fez com que houvesse uma grande actividade interna na empresa.

Kikuchi e Nishino não ofereçam um prazo para este hipotético futuro que poderá estar ainda a muitos anos de se tornar viável.

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Luís Alves

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É o nosso super-homem. Não existe nada que o Luís não saiba e o seu conhecimento da indústria é longo, permitindo-lhe estar sempre à frente de todos. É o homem que nunca dorme.
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