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Samsung aposta no gaming com Monitor QLED Super Ultra-Wide

Um dos primeiros com o formato 32:9.

A tecnologia sempre acompanhou os videojogos, e neste momento, a indústria está mais uma vez à beira de um salto. As palavras da moda em 2017 são o 4K e HDR, duas novidades nas televisões e monitores que prometem uma experiência ainda mais fantástica para os fãs de videojogos. Apesar do entusiasmo que geralmente acompanha as novidades tecnológicas, nem todas as tecnologias acabam por vincar. Ainda ontem tivemos a notícia de que a Microsoft deixou de fabricar unidades do Kinect, que foi uma das suas grandes apostas na Xbox 360 e no primeiro ano da Xbox One. Embora as televisões e monitores com 4K e HDR não estejam em todas as casas, não me parece que a tecnologia vá desaparecer. Como sempre a adopção demora tempo e requer que os preços fiquem mais acessíveis para as massas.

Uma das companhias maiores do mundo de tecnologia, a Samsung, é uma das principais impulsionadoras do 4K e HDR, seja em smartphomes, televisões ou monitores. Hoje, em Lisboa, a companhia apresentou um dos seus produtos de destaque para a recta final de 2017. O monitor QLED de 49 polegadas (CHG90) parece ter vindo de um daqueles filmes futuristas. O ecrã é gigante e adopta o formato 32:9, que é ainda incomum mas com claras vantagens no que diz respeito à produtividade. Com um tamanho destes, o utilizador fica imediatamente perdido com a imensidão da imagem. Não é só o utilizador que fica imerso, o monitor chama a atenção de todos os presentes na sala. É obviamente um produto chamativo, mas será que é relevante?

Battlefield 1 a correr no formato 32:9

A resposta depende do utilizador. Para produtividade? Sem dúvida. Ainda não tivemos a oportunidade de testar devidamente este novo monitor da Samsung, mas no escritório temos um monitor da Ultra-Wide da AOC de 27 polegadas e é excelente para realizar várias tarefas em simultâneo, como edição de texto, imagens e vídeo. Uma das vantagens deste monitor QLED de 49 polegadas é que integra um software que permite definir automaticamente a divisão do ecrã em várias parcelas e escolher em que parcela aparecem determinadas aplicações. É possível dividir o ecrã do monitor em duas partes, três partes, seis partes, e por aí em diante. É uma funcionalidade excelente para quem trabalha diariamente com muitas janelas abertas.

O software do monitor permite definir a repartição do ecrã.

A aplicação deste monitor aos videojogos depende dos géneros. Títulos com cenários vastos, como um jogo em mundo aberto, tiram um grande proveito do espaço alargado do ecrã. No entanto, são poucos os jogos com suporte. A Samsung referiu uma parceria com a Electronic Arts, que engloba o suporte de 32:9 para jogos como Battlefield 1, Mass Effect: Andromeda e Need For Speed: Payback. Há mais jogos, fora do catálogo da Electronic Arts, que têm suporte, nomeadamente Counter-Strike: GO, League of Legends e World of Warcraft. São poucos os jogos que têm suporte para 21:9 (formato ultra-wide), portanto, como seria de esperar, são ainda menos os jogos com suporte para 32:9 (formato super ultra-wide). Não obstante, ver Battlefield 1 a correr neste monitor é impressionante, dando uma área de visão muito maior do que é habitual.

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No que toca à especificações, o monitor está na vanguarda. A resolução é de 3840 x 1080, há suporte para HDR e o tempo de resposta é de 1ms, que combinado com uma a taxa de refrescamento de 144Hz, assegura uma fluidez de imagem de topo. Não fosse suficiente, tem ainda a tecnologia QLED (Quantum Dot LED), que é capaz de oferecer cores mais naturais, amplas e vibrantes tanto em imagens com muita ou pouca iluminação. O preço combina com as especificações e com o tamanho. O monitor QLED de 49 polegadas da Samsung vai chegar às lojas ainda este mês e custará 1499 euros. Há que sublinhar que para usufruírem de um monitor destes, vão precisar de uma placa gráfica poderosa, principalmente se pretendem rodar jogos exigentes. O preço de entrada é elevado para a maioria dos consumidores, mas a tecnologia de ponta sempre teve esse inconveniente.

Para incentivar à compra, a Samsung tem uma campanha em que vai oferecer um disco SSD, um telemóvel Galaxy A5 ou um monitor 4K a quem comprar o monitor QLED de 49 polegadas. A campanha dura até 26 de Novembro e é uma forma de recompensar os early adopters, uma prática que a companhia já tinha aplicado nos smartphones ao oferecer acessórios como o Gear VR, ou mais recentemente, a Dex Station com o Note 8.

O monitor QLED de 49 polegadas foi, sem dúvida, a estrela do evento, mas a gama de monitores da Samsung é maior. Para aqueles que preferem um monitor de formato tradicional e com um preço menor, a Samsung tem duas opções. A primeira é o Samsung CHG70 (com opções de 27 e 32 polegadas), um monitor curvo (1800R) de resolução 1440p e com suporte para HDR. A taxa de resposta também é de 1ms e a taxa de refrescamento anda nos 144Hz. Este monitor já traz de base vários modos de jogo, calibrados para optimizar cores e especificidades gráficas diferentes. A base é ajustável em altura, com rotação até 90 graus e capacidade de oscilação vertical e horizontal. A segunda opção é o Samsung CFG73 (com opções de 24 e 27 polegadas), que também é curvo, mas reduz a resolução para os convencionais 1080p. Nas restantes especificações, é igual ao Samsung CHG70, com a excepção do suporte para HDR.

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O trio de monitores, todos equipados com a tecnologia Quantum Dot e com 1ms de resposta, são a aposta da Samsung para 2017 no segmento dos videojogos. Os três monitores cobrem os diferentes tipos de utilizadores e gama de preços. O Samsung CFG73 é o ideal para quem procura um monitor tradicional mas equipado com as tecnologias mais recentes. No topo temos o CHG90, um monitor excelente para produtividade mas cujo formato de imagem ainda está a dar os primeiros passos nos videojogos.

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