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Resistance: Retribution

Europa, continente hostil marcado por uma guerra sem precedentes.

Falar de Resistance: Retribution ? falar dos seus antecessores. ? falar daquilo que o primeiro t?tulo do franchise significou para uma maioria que viu em Hale uma personagem ic?nica, capaz de, sem grande excentricidade, assumir um papel preponderante nesta gera??o de consolas que ent?o se iniciou. N?o fosse isso o bastante, ? tamb?m falar de uma hist?ria que, sem grande pretensiosismo, conseguiu captar toda uma legi?o de jogadores numa altura em que jogos da Segunda Grande Guerra j? se diziam estar demasiado batidos. Diz-se que em alturas de grande crise s?o, por vezes, as pequenas vit?rias que valem mais, as que realmente s?o capazes de causar mo?a.

Resistance narra uma hist?ria que se adivinha incerta a cada epis?dio que nos ? contado. J? ningu?m duvida da sua potencialidade. Seja pelo seu brio, seja pela sua complexidade, o outrora amamentado experimento da Isomniac desenvolveu-se e ganhou vida pr?pria. Agora, ? tudo uma quest?o de o deixar crescer. O universo de acontecimentos aqui criado ? enorme, e o facto de todo o enredo ter come?ado num passado distante, permite aos criadores jogar com toda uma pan?plia de argumentos que torna v?lida qualquer adi??o ? hist?ria. A prova disso ? precisamente este novo Resistance: Retribution que, recuando temporalmente em rela??o ao ?ltimo epis?dio da s?rie, vem assim contar por??es de uma hist?ria que haviam passado completamente ao lado do jogador.

Mergulhar ? uma novidade para Resistance. Enquanto o fazem podem ca?ar inimigos ou procurar Intel.

Como Spin-off que o ?, Retribution afasta-se da narrativa principal, dando umas f?rias ao soldado Hale. Com isto vem a necessidade de repescar uma nova personagem e a resposta a tal pedido ? James Grayson, um soldado brit?nico com uma hist?ria de fundo certamente obscura. ? precisamente por aqui que Retribution se inicia, na altura crucial em que Grayson se v? obrigado a matar o pr?prio irm?o, por virtude deste estar contaminado. N?o ? bem obrigado, mas voc?s depois descobrem. Parece esta ser uma preocupa??o desde o in?cio do jogo - explicar os fundos e motiva??es que movem Grayson. Desde a sua atitude de mauz?o, rebelde e irreverente at? aos seus ideais, todo o perfil de Grayson ser? certamente uma novidade para os f?s que est?o habituados ao singelo e pouco apimentado Hale. Eu pr?prio n?o escondo a minha prefer?ncia e admira??o por Grayson que, atrav?s de certas falas simplesmente hilariantes, ganhou carisma suficiente para se tornar umas das minhas personagens favoritos dentro do g?nero.

Nutrindo um ?dio especial pelos Quimeras, Grayson ganha o objectivo de acabar com todos os centros de convers?o Quimerianos. Objectivo que rapidamente ? relegado para segundo plano. Ao juntar-se a uma for?a de nome Maquis, Grayson v?-se obrigado a lutar por um objectivo bem maior - o de salvar o mundo - ao espalhar um v?rus num dos principais centros de convers?o Quimerianos. Quem jogou Resistance 2 saber? certamente que este ? um objectivo condenado desde o seu princ?pio. N?o apresentando um enredo not?vel ou, por ventura, imprevis?vel, Retribution consegue oferecer ao jogador argumentos suficientes para o manter a jogar. Ao longo da aventura poder?o ter o privil?gio de conhecer novas ra?as e toda uma hist?ria completamente nova aos olhos de qualquer jogador. Um enredo que roda em volta da convers?o de mulheres em Quimerianos… ou Quimerianas e ainda de uma ra?a outrora desconhecida, os Cloven.

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Ricardo Madeira

Contributor

É redator e dá voz à Eurogamer Portugal. É um dos mais antigos membros da equipa, e ao mesmo tempo um dos mais novos. Confusos? É simples.
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