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Resident Evil: The Darkside Chronicles

Revisita a Racoon City!

Se Resident Evil 4 projectou a série no sentido do combate e de outras técnicas aptas para abrir caminho em vastas áreas abertas e cujos mecanismos impuseram novas regras na evolução dos jogos de acção e survival na terceira pessoa, aquando da viragem da meia década, Resident Evil The Umbrella Chronicles, por iniciativa da Cavia, abriu a casa dos horrores dentro da série da Capcom, como se um polícia virtual fosse chamado a emparelhar paletas de zombies. O aspecto mais destacado neste regresso aos trechos de Resident Evil 2 e Code: Veronica, é a forma como, apesar de prescrever toda a base do jogo através de um sofá em movimento, consegue recriar e reproduzir os ambientes desses dois segmentos.

Poder-se-á pensar se faz sentido mais uma sequela on-rails numa altura em que o mercado dos “shooters” on-line da Wii continua encimado por alguns notáveis como House of The Dead Overkill (mordaz embora pouco exigente na consecução dos objectivos) e Dead Space Extraction. Além disso, as pálidas vendas da obra da EA, ainda devem funcionar como uma sineta que apita à mínima tentativa de desenvolvimento de um jogo do género.

Talvez pela maior acessibilidade, aliada à propensão do comando da Wii para o apontar incessantemente a uma série de alvos, sopesando cada tiro e carregando a arma quando os zombies deixam de sufocar, não deixa de ser uma boa forma de descobrir um pouco mais sobre Claire Redfield, Leon Kennedy e outros. Fora da redoma dos RE tradicionais, estas crónicas proporcionam um bom desafio, suficientemente longo e capaz de agradar aos veteranos das “light guns”.

Leon e Krauser chegam à América do Sul debaixo de uma claridade diurna familiar.

Logo no começo, há uma missão que põe à prova a possível adaptação ou criação de um Resident Evil 5 para a máquina da Nintendo. Na designada Operation Javier, Leon Kennedy e o colega Jack Krauser são destacados para a América do Sul, numa zona com águas mornas e casebres de madeira erguidos e alinhados de acordo com os trâmites dos cenários em África. A dimensão da área é assinalável, mas com todas as limitações do hardware, fica-se com a ideia que não seria impossível pôr um Resi 5 a correr na Wii. Posta de parte a criatura de fim de nível, abre-se caminho para o prato forte desta obra; os percursos de Resident Evil 2 e Code: Veronica.

A parceria que pode ser aproveitada para dois jogadores em simultâneo, sem que, porém, seja permitido ao nosso colega entrar em funções a meio da passagem por um capítulo, mostra-se eficaz no que respeita à colocação e revisita dos argumentos, sobretudo pelos diálogos entre as personagens ao longo dos trechos. Sempre de uma forma estruturada, há uma boa coesão entre as narrativas e pelas cenas de síntese sempre se ficam a saber outros pormenores. Um dos pontos altos do jogo respeita ao trabalho de voz, com toda a familiaridade que isso induz nos fãs da série, mas também pela boa reprodução do ambiente sonoro.

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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