Race Driver: GRID

Um dos pontos fortes do jogo é sem dúvida o seu grafismo. O jogo apresenta excelentes efeitos visuais como são por exemplo o fumo das derrapagens e do cano de escape, o sol a embater nos nossos olhos, o efeito de neblina no horizonte, boa recriação dos veículos e excelentes texturas. Das três versões que tivemos acesso podemos desde já dizer, para os que tem várias opções de compra, que a nível visual a versão para PC está uns pontos acima.

O jogo corre a uma resolução bem superior, para quem tiver um PC capaz disso, a imagem revela-se também mais limpa logo toda a linha de horizonte está bem mais visível e detalhada. Com isto não queremos dizer que as versões para PS3 e Xbox 360 estejam más, apenas a versão PC é que está mesmo muito boa a nível gráfico. Excelente também estão os danos nos veículos, é impressionante o nível de estragos que conseguimos fazer nos carros. Vidros partidos, pára-choques e portas arrancados são o pão-nosso de cada dia em GRiD.

Em relação a outros aspectos tais como a nível do som todas as versões estão equiparadas, estando o jogo com uma excelente sonoridade. É impressionante o som dos veículos a embaterem uns nos outros e mesmo quando vamos contra um muro ou pneus, está realmente bem recriado.

Uma das grandes duvidas que tínhamos era em relação ao modo online do jogo, pois o que foi incrementado em DiRT tinha-nos deixado bastante desiludidos. Em GRiD tudo, ou quase tudo, está bem diferente. Corremos realmente em tempo real com os nossos adversários e uma das coisas mais interessantes é o modo “spectate” onde podemos ver a corrida sentadinhos no nosso sofá.

Um aspecto muito negativo deste modo é a enorme falta de civismo dos participantes, nem todos, que em vez de procurarem melhorar os tempos andam na pista aos encontrões com os adversários. Um sistema de penalizações deveria ser implementado para estes comportamentos já que o sistema de “kick player” não se revela eficaz nem justo.