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PSP minis Roundup

Os pequenos em peso.

Mais do que abrir um leque de infinitas possibilidades, a nova colecção denominada por “minis” para PSP e PSPGo vem oferecer algo a que os utilizadores não estavam ainda habituados – jogos digitais a baixo preço. A premissa é simples, oferecer pequenas aplicações – mas não por isso menos simplistas, – a um tamanho de armazenamento e preço tão reduzidos quanto possível. É claro que o preço não convém às produtoras que seja assim tão reduzido, mas sim, estas duas primeiras fornadas de actualizações impuseram um preço a rondar a fasquia dos 5 euros, aquele que parece ser um preço bastante aceitável para certas aplicações já disponíveis nesta fase tão primitiva do projecto.

Mas esta estratégia é, pelo menos para o utilizador, também ela uma faca de dois gumes, pois a preços tão reduzidos chega a ser deveras tentador jogar a mão a toda e qualquer porcaria que apareça à frente. E acreditem, vão ver muita tralha neste serviço. A ideia geral será então abrigar na plataforma virtual da Sony algumas aplicações de qualidade semelhante àquela que se vê em jogos para telemóvel, mas mais do que isso é uma tentativa dissimulada de manter uma oferta capaz de fazer frente ao fenómeno ascendente que é o iPhone. A ideia será mesmo essa, fazer com que não só as pequenas produtoras, mas como também outras de renome apostem forte nesta ideia, pois não só de videojogos digitais a preços exorbitantes irá viver a PSPGo.

Exorbitante, isso mesmo, pois se a ideia aqui é criar uma rampa de lançamento para a oferta de conteúdos digitais, então o casual comprador de uma PSPGo a ser utilizada como sistema de multimédia portátil dificilmente ficará tentado com os preços aqui praticados por jogos, ainda que completos, em formato digital. Já os “Minis” parecem forçosamente ser uma proposta bem mais em conta. Aqui poderão consultar uma análise a 4 propostas distintas.

Puzzle Scape

  • €2.99

À partida é tão viciante como qualquer outro jogo de Puzzles. A ideia geral consiste em aglomerar o maior número possível de peças da mesma cor e fazê-las desaparecer. Podem então juntar quantas quiserem sem que nada aconteça, sendo que apenas quando quatro da mesma cor entrarem em contacto se irá despoletar a pulverização. É óbvio que quantas mais juntam mais pontos ganham, e mais facilmente poderão também adquirir Power-ups, que passam por inverter a disposição das peças, abrandar o tempo, destruir todo o ecrã ou ainda alterar a cor de determinado número de peças.

Inicialmente divertido mas torna-se rapidamente fatigante.

Toda a ideia joga um pouco com a paleta de cores, sendo que o objectivo de cada nível será mesmo pintar o objecto presente no fundo de acordo com as peças que vos pedem para destruir. O problema é que a curto/médio esta jogabilidade começa a tornar-se aborrecida e toda a premissa revela-se demasiado restritiva. Digamos que é mesmo demasiado simples, implicando por vezes movimentações chatas e aborrecidas ao longo de todo o ecrã para mover uma única peça. Existem um total de 16 níveis nos quais podem jogar em modo Architect ou Artist. No primeiro terão que jogar por objectivos, destruindo sempre X número de quadrados da cor pedida. No outro poderão jogar livremente de forma a bater Records.

Tem uma apresentação adulta, ou não fosse este jogo uma adaptação do original já anteriormente lançado em UMD. Ganha essencialmente pelo boa conjugação visual e auditiva que apresenta. No entanto faltam-lhe algumas opções, mas para um jogo de 2.99€ consegue oferecer um divertimento rentável. Pelo menos até se fartarem de toda a esquemática simples e repetitiva que apresenta.

6/10

Funky Punch

  • €3.99

Aqui temos um exemplo bem explícito daquilo que é um pacote completamente infortunado. E este é um bom exemplo daquilo que a Sony pretende com a colecção Minis, ou não tivesse Funky Punch sido um jogo originalmente lançado no iPhone. É um Beat’em’Up 3D com os típicos modos de jogo e um elenco de personagens que anda meio perdido ao tentar tornar-se engraçado.

Ready? Nunca.

Controlos imprecisos, música irritante, personagens pouco inspiradas e uma total sensação de amadorismo são o que de mais aqui vão encontrar. Tudo parece saído de um jogo Flash facilmente encontrado em qualquer Website de mini jogos. Existe um total de 12 personagens (4 delas são stickmans com cores alteradas) e podem até tentar aprender os seus Combos nos modos de treino, mas tudo isso se revelará em vão quando tentarem abordar qualquer outro dos modos de jogo com alguma seriedade.

O melhor é mesmo carregar em qualquer botão. Ou talvez não, o melhor mesmo é guardarem o dinheiro. Tentar sequer compreender este jogo sim é um erro tremendo. Até mesmo toda a apresentação é totalmente anedótica. A evitar a todo o custo.

2/10

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Sobre o Autor
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Ricardo Madeira

Contributor

É redator e dá voz à Eurogamer Portugal. É um dos mais antigos membros da equipa, e ao mesmo tempo um dos mais novos. Confusos? É simples.

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