Presidente da Activision diz que Call of Duty vai melhorar com a Microsoft

O presidente da Activision, Rob Kostich, discutiu recentemente o futuro da franquia Call of Duty, à medida que esta se aproxima do seu vigésimo aniversário. Numa entrevista à GamesBeat, trazida pelo Wccftech, Kostich abordou vários tópicos, incluindo a aquisição da empresa pela Microsoft, avaliada em 68,7 mil milhões de dólares.

Relativamente à aquisição, Kostich mostrou-se otimista quanto ao seu potencial impacto na indústria e na experiência de jogo dos jogadores. Salientou as vantagens de utilizar a tecnologia e o conjunto de ferramentas da Microsoft, que poderão permitir às equipas de desenvolvimento criar experiências de jogo ainda mais envolventes. A integração dos recursos da Microsoft é vista como uma oportunidade extraordinária tanto para a equipa da Activision como para os jogadores.

Kostich também se debruçou sobre a evolução dos cenários de Call of Duty, reconhecendo que a franquia explorou vários períodos de tempo, incluindo o futuro. Embora os cenários do passado e do futuro tenham o seu atrativo, Kostich observou que o ponto forte da comunidade tende a ser os cenários do presente e do futuro. Títulos como Modern Warfare e Black Ops têm tido um impacto constante nos jogadores. Embora os cenários históricos, como a Segunda Guerra Mundial, tenham tido sucesso, a manutenção de um tom demasiado realista nestas épocas pode limitar a flexibilidade criativa.

Em contrapartida, os cenários modernos e futuristas oferecem mais liberdade, nomeadamente em termos de conceção de armas e possibilidades de jogo. O equilíbrio entre experiências diferenciadas e o desejo de novas formas de diversão continua a ser um objetivo crucial para a franquia.

À medida que a série Call of Duty entra na sua terceira década, as ideias de Kostich sugerem uma ênfase contínua em cenários contemporâneos e futuristas, que parecem estar em linha com as preferências da comunidade por experiências de jogo mais flexíveis e envolventes.