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Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville: Complete Edition - review - diversão rápida e imediata

Pena as severas concessões técnicas.

Este port Switch realça a diversão imediata e acessível da série e por isso mesmo é pena que as fragilidades técnicas sejam tão sentidas.

Mais de um ano após o lançamento da versão original, que cresceu com atualizações e novos conteúdos, a Electronic Arts decidiu lançar Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville Complete Edition para a Nintendo Switch e apresenta um dos mais divertidos shooters jamais lançados na mais recente consola da Nintendo, que se está a destacar por alguns ports surpreendentes, alguns deles considerados quase impossíveis. Este novo esforço da EA entra para o lote de ports surpreendentes, mas também está nos que revelam as fragilidades de algumas destas conversões. Isto porque é um jogo extremamente divertido, mas cujas concessões técnicas acabam por prejudicar a experiência geral.

Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville foi lançado em Setembro de 2019 e desde então recebeu diversas novidades. Para esta Complete Edition, a PopCap Vancouver recrutou a ajuda da QLOC e decidiu ir mais longe do que um mero port com qualidade gráfica inferior. A equipa decidiu que o Frostbite seria usado para apresentar uma campanha singleplayer totalmente enquadrada com a natureza híbrida da Switch para apoiar os conhecidos modos multiplayer que os fãs da série já conhecem. Junta à fórmula o uso de funcionalidades como controlo por movimento e tens uma receita para o sucesso.

Este é um jogo claramente virado para os mais pequenos, aqueles que gostam de ver o pai ou irmão mais velho a jogar DOOM ou Call of Duty, mas não têm ainda a pedalada necessária para isso. Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville Complete Edition é uma boa opção de entrada para jogadores de todas as idades aos shooters táticos, especialmente porque coloca Zombies contra Plantas num universo banhado em bom humor e constante sátira. É mesmo divertido assistir aos diálogos, personagens em movimento, habilidades e até à excentricidade das habilidades. É um shooter tático com uma personalidade carismática.

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Para este port Nintendo Switch, o jogo ganhou a possibilidade de ser jogado em modo offline, através de uma campanha de exploração livre, na qual terás de executar diversas missões. Estas atividades combinam muito bem com a natureza híbrida da Nintendo Switch, portátil se tiveres o modelo Lite, pois são missões pequenas e que podem servir sessões rápidas. Tendo em conta o elevado bom humor da série e a sua atmosfera ligeira, é muito divertido pegar na consola e jogar uma ou duas missões. Ganhas moedas para personalizar os personagens e enfrentas até bosses loucos.

Apesar do modo multiplayer ser o principal foco da experiência original e a base desta série, dei por mim mais dedicado ao modo singleplayer de tão divertido que é. O mapa é grande, repleto de locais diferentes e personagens estranhas, com missões bizarras e quando dei por mim estava envolvido no mundo a tentar descobrir a próxima fatia de um enredo surreal e absurdo. No entanto, podes transitar rapidamente para o multiplayer, os loadings são mesmo rápidos, mas foi aqui que comecei a sentir mais as fragilidades técnicas do port.

O modo multiplayer é divertido pois podes subir o nível das plantas ou zombies e conquistar novas habilidades para personalizar as personagens, existem várias e cada uma com a sua classe e especificidades, aumentando o elemento estratégico. Jogar em equipa é essencial e seja a capturar zonas ou a despachar objetivos, é precisa coordenação. Se a campanha proporciona uma forma de aprender as mecânicas e controlos do jogo, o modo multiplayer é onde a ação mais dura vai decorrer, apesar de não ser o prato principal neste port.

A qualidade gráfica deixa a desejar e torna difícil avistar inimigos nas partidas multiplayer, o que é pena tendo em conta o quão divertido é.

Onde Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville: Complete Edition deixa a desejar é mesmo na vertente técnica, o elemento tão essencial de um meio de entretenimento onde a componente visual é a base. A estética cartoon e altamente colorida ajuda imenso a ganhar carinho por este mundo, mas o jogo corre com resolução dinâmica e por vezes o resultado é mesmo baixo, prejudicando a experiência visual, especialmente em modo portátil. Num jogo de combate onde terás de ter alguma tática, jogar PvZ: BfN em modo portátil com esta resolução e qualidade gráfica repleta de sacrifícios até torna difícil ver e apontar para os inimigos. Jogar a 30fps também está longe de ser o ideal, para muitos ter esta performance num shooter é impensável, mas tendo em conta o público alvo do jogo, isso nem é um problema tão grande.

Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville Complete Edition realça bem o fascínio em torno de alguns dos ports da Nintendo Switch. O simples facto de correr na consola já poderá deixar alguns totalmente surpreendidos e poder jogar um jogo destes, com estas novidades, em formato portátil, propício para sessões singleplayer rápidas ou divertida ação multiplayer é algo ao qual temos de dar valor, mas as concessões também são severas e é algo que terás de gerir na balança. Ainda não conhecia este mais recente lançamento na série e dei por mim a divertir-me muito mais do que imaginaria, especialmente porque o port tem em conta as especificidades da Switch, mas a vertente técnica deixa mesmo muito a desejar.

Prós: Contras:
  • Diversão imediata e altamente acessível
  • Shooter por equipas que pode divertir toda a família
  • Nova campanha singleplayer com missões rápidas
  • Humor irreverente e excêntrico
  • Modos multiplayer por equipas com tática
  • Fraca qualidade visual
  • Os 30fps num shooter continuam a doer

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In this article

Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville

PS4, Xbox One, PC, Nintendo Switch

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Bruno Galvão avatar

Bruno Galvão

Redator

O Bruno tem um gosto requintado. Para ele os videojogos são mais que um entretenimento e gosta de discutir sobre formas e arte. Para além disso consome tudo que seja Japonês, principalmente JRPG. Nós só agradecemos.
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