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Phil Spencer diz que o número de consolas vendidas não é o negócio

O número de jogadores que jogam e compram jogos é o mais importante.

Phil Spencer, patrão da divisão Xbox da Microsoft, é uma das principais figuras da indústria dos videojogos, visto pela comunidade Xbox como um dos principais responsáveis por revitalizar a imagem da marca.

Spencer está presente na E3 2019, que decorre actualmente em Los Angeles, nos Estados Unidos da América, onde apresentou diversas novidades na conferência da Xbox - a Project Scarlett, consola de próxima geração foi um dos destaques.

Numa entrevista com o The Verge, Spencer foi questionado precisamente sobre o lançamento da Xbox Project Scarlett no final de 2020 e o que isso implica para a Xbox One X - lançada em Novembro de 2017 e promovida como a "consola mais poderosa de sempre".

Para Spencer, o mais importante neste negócio não é o número de consolas vendidas, mas sim o número de jogadores que estão a jogar os jogos que compram e como os jogam.

"O que eu quero que penses nisto é nos jogadores, não na versão específica da consola que têm. Penso que a questão é, 'Existe um consumidor para a consola com a melhor performance e existem consumidores suficientes onde isso faz sentido?' Se alguém comprou uma Xbox One X ontem, quero que sintam completamente que terão uma experiência fantástica durante anos."

"Também quero ser o mais transparente que consigo com eles sobre o calendário de lançamentos. Se alguém está com uma Xbox One original e estão a pensar na X, podem tomar a sua decisão sobre qual plataforma querem ter."

"Não preciso vender qualquer versão específica da consola para alcançarmos os nossos objectivos de negócio. O negócio não é quantas consolas vendes. O negócio é quantos jogadores estão a jogar os jogos que compram, como jogam. Se alguém comprou uma Xbox One original no dia de lançamento e estão a comprar e a jogar jogos, não tenho de lhes vender uma S. Não tenho de lhes vender uma X."

"Se querem permanecer na Xbox One que têm e permanecer um grande membro da nossa comunidade ou subscrever ao Game Pass, é um bom negócio para nós."

Spencer diz que é fácil julgar o negócio de acordo com o número de consolas vendidas, mas existem factores mais importantes.

"Penso que é fácil, para quem está de fora, julgar a saúde do nosso negócio em torno de quantas consolas qualquer companhia vende. No final, quantos subscritores tens em algo como o Game Pass, quantas pessoas compram, essas métricas são muito melhores para a saúde do negócio."

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Bruno Galvão

Redator

O Bruno tem um gosto requintado. Para ele os videojogos são mais que um entretenimento e gosta de discutir sobre formas e arte. Para além disso consome tudo que seja Japonês, principalmente JRPG. Nós só agradecemos.
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