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Passatempo: Ganha um código para God of War Ragnarok

Aqui está o vencedor!

Após alguma ponderação, escolhemos o vencedor do passatempo de God of War Ragnarok.

Não foi fácil, como já é habitual nestes passatempos. Recebemos dezenas de participações e, depois de lermos todas, houve várias que se destacavam.

Por isso, antes de mais, queremos dar os parabéns a todos os que participaram. Adorámos ler as vossas histórias e ficamos contentes por verificar que os videojogos são cada vez uma forma de fortalecer laços.

Depois de relermos as várias participações que se destacaram, a escolha começou a recair sobre uma. A história da compra de um jogo que não era bem aquilo que se esperava, que tinha controlos estranhos, uma parte que era demasiado assustadora para um miúdo, e da intervenção de uma mãe atenta e dedicada.

Vencedor do passatempo: Gonçalo Oliveira

O ano era 2001. Era eu um pequeno BOY. Fascinado com a capa do jogo Ape Escape (pensando tratar-se de um jogo da série animada Yaiba, o pequeno Samurai, dada a semelhança dos personagens) que vi numa loja, pedi à minha mãe para me comprar o jogo e ela cedeu.

Ao chegar a casa, sem hesitação, inseri o jogo na primeira Playstation e fui surpreendido – o jogo não tinha qualquer relação com a série que eu achava, e o principal objetivo era… Capturar macacos!

Apesar desta primeira surpresa, a componente visual do jogo continuava a interessar-me, o que me fez querer experimentá-lo, de qualquer forma. No entanto, ao tentar jogar, não conseguia obter qualquer movimento por parte da personagem. Os típicos botões de movimento (direcionais, no lado esquerdo do comando) não provocavam qualquer ação. O botão comumente atribuído ao salto (X) também não despertava qualquer ação. Nada acontecia.

Intrigado e já preocupado, expus a situação à minha mãe que, ao pressionar todos os botões, apenas descobriu que, para saltar, era necessário pressionar o botão R1 – algo completamente incomum nos jogos da época.

Após algumas tentativas, não conseguindo mais do que fazer a personagem saltar, começámos a ponderar a troca do jogo, pensado tratar-se de um defeito no CD, ou algo parecido. Ainda assim, antes de optarmos por esse caminho, decidimos reiniciar a consola algumas vezes, com o jogo lá dentro.

Continuava tudo igual até que, numa dessas vezes, eu reparo num aviso que aparecia antes da introdução do jogo e após a icónica animação do logo Playstation. Essa mensagem dizia algo como “This game requires the use of the analog sticks” e tinha uma representação visual dos analógicos, que nunca tinham sido utilizados em qualquer outro jogo. Sendo que nenhum de nós compreendia inglês, na altura, a mensagem foi completamente ignorada em todas as vezes que reiniciámos a consola, excepto nesta última.

Após observar a imagem, experimentámos movimentar os analógicos e (finalmente!) a personagem andava e atacava. Satisfeito da vida, comecei a minha aventura, com algum período de adaptação, visto que o uso dos analógicos era algo completamente novo para mim.

Tudo corria bem até chegar ao terceiro nível, se bem me recordo, em que era preciso usar um barco a remos, sendo que os analógicos fariam o movimento do remo esquerdo e direito, respectivamente. Apesar de já ter uma coordenação motora suficientemente boa para me aventurar em jogos como Crash Bandicoot ou Spyro, neste caso em específico, estava com dificuldades em atinar com os remos. O que ainda piorava tudo era um peixe elétrico gigante que se podia ver a nadar no rio, por baixo do barco, que me deixava completamente aterrorizado. Incapaz de passar o rio, mais por medo, já, do que por inabilidade, fui recorrer à minha mãe que, mais uma vez, se disponibilizou a ajudar.

Após analisar o cenário e fazer alguns testes, ela foi apanhando o jeito da coisa e ajudou-me a passar da fase do barco. Mas, para meu espanto, ela quis continuar a jogar, porque engraçou com o jogo. A partir daquele momento, passámos a jogar em conjunto e não poderia ter sido de outra forma. Apesar de ser uma criança, eu tinha mais experiência a jogar e, consequentemente, mais habilidade para momentos mais rápidos ou de confronto. Já ela, com uma coordenação motora superior e sem medo daqueles “bonecos”, ficava responsável por partes fora do comum, como a do barco, e por passar por várias das criaturas que me aterrorizavam. Foi assim que formámos uma mega equipa que não deixou escapar qualquer macaquinho com luzes de polícia na cabeça!

Ainda hoje, com 46 anos, a minha mãe recorda esse jogo e toda esta história como uma das coisas mais divertidas e inusitadas que experienciou na vida.

Moral da história: Na ausência de um pai, uma mãe também joga ;)


God of War Ragnarok está prestes a chegar às lojas. O título da Sony Santa Monica vai ficar disponível na próxima quarta-feira, 9 de Novembro, com versões PS4 e PS5.

Juntamente com a PlayStation Portugal, temos um código do jogo para oferecer. O código inclui ambas as versões, portanto, podes participar independentemente da consola que tenhas.

Este passatempo é inspirado pela recente publicidade de Ragnarok com Ben Stiller, LeBron James, e John Travolta, em que a dinâmica entre Kratos e Atreus é dada como inspiração parental.

Para participares neste passatempo, tens de contar um episódio marcante / engraçado / inspirador que te tenha acontecido com os teus pais ou filhos enquanto jogavas.

O texto deve ter no máximo 1000 palavras e deve ser enviado para jorge.loureiro@eurogamer.pt até 8 de Novembro pelas 23h59.

Na nossa review de God of War Ragnarok dissemos que "o que realmente vai sobressair é a relação entre Kratos e Atreus, e como os dois evoluem ao longo dos acontecimentos de Ragnarok."

Boa escrita pessoal!

Qual é prémio?

O vencedor deste passatempo vai receber um código digital para God of War Ragnarok (inclui versão PS4 e PS5) e um mini-pack com merchandising relacionada com o jogo.

Regras do Passatempo

  • Apenas é permitida uma participação por participante;
  • Todas as participações devem ser originais;
  • A data limite para participar é 8 de Novembro, pelas 23h59;
  • O passatempo é para maiores de 18 anos com residência em Portugal Continental e Ilhas;
  • Não serão oferecidas alternativas em dinheiro
  • As decisões do Eurogamer Portugal relativamente aos critérios e vencedor são inquestionáveis;
  • O Eurogamer Portugal reserva o direito de alterar os termos e condições deste passatempo
  • Cada participante concede o direito ao Eurogamer Portugal de partilhar a sua participação no website e nas redes sociais;

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Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.

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