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O que estamos a jogar - 3 de Setembro

O verão está a acabar, agora há muita coisa para jogar.

Olá, estamos de regresso com a nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar.

Estes são os jogos que nos entusiasmam e que não conseguimos resistir a jogar, vendo as horas passar a voar.

Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, especialmente numa era de jogos que recebem conteúdos e atualizações meses ou anos depois do lançamento.

Há sempre aquele clássico que queremos repetir ou até mesmo descobrir pela primeira vez, um guilty pleasure que nos captura sem explicação ou uma ramificação de uma série popular para um novo género que queremos investigar.

Seja numa consola, PC ou até no mobile, há sempre algo que desperta a nossa empolgação e estamos constantemente à procura da próxima grande experiência que nos vai deslumbrar.

E tu, o que tens andado a jogar nestes últimos tempos? Nós queremos saber.

12 Minutes

Queria jogá-lo desde o lançamento, não apenas por ter o toque de um produtor português (Luís António) mas pelo conceito inovador. O recente aviso que recebi na minha Xbox Series X de que vai abandonar o Xbox Game Pass em breve foi o empurrão que necessitava para começar a jogar. Sabia de antemão que se baseava em ciclos de repetições, em que o jogador tem que fazer as coisas de forma diferente para quebrar um ciclo infinito que se repete a cada 12 minutos, mas ainda assim, o início foi obtuso. Não ajudou a falta de adaptação para o comando, os controlos estão demasiado próximos da versão PC, em que tens de usar um cursor para mover a personagem (em vez de ser controlada no analógico) e tudo o resto.

No entanto, é um daqueles jogos em que precisas um pouco de te obrigar a jogar para descobrir o seu valor. E à medida que vais jogando mais, mais interessante vai ficando. É um crescendo, o típico primeiro estranha-se, depois entranha-se.

Ver no Youtube

Jorge


The Last of Us Parte 1

Ver no Youtube

Tendo em conta que The Last of Us Parte 1 é o remake PlayStation 5 de um dos meus jogos favoritos de sempre, não consigo deixar de ficar espantado com a qualidade dos visuais e sentir curiosidade pelos 60fps e melhorias nos controlos. O refinamento no gameplay chega acompanhado por melhorias na IA (ainda existem problemas que quebram a imersão) e a oportunidade de jogar este clássico com esta qualidade permite dar ainda mais intensidade a uma jornada adulta e glorificada através do olhar humano às personagens como nenhum outro videojogo fez até à altura. O mais caricato nisto talvez seja a sensação que a Naughty Dog e a Sony apontam o remake para novos jogadores, mas são os maiores fãs que mais desejo sentem em voltar a jogá-lo.

Bruno


Super Mario World

Esta semana dediquei algum tempo à SNES Switch Online para jogar um dos meus títulos favoritos da 16 bit da Nintendo; Super Mario World. No âmbito dos jogos 2D continua a proporcionar um fabuloso desafio. Muitos níveis já quase os conheço de cor, mas assim que nos embrenhamos nos vastos mundos e arriscamos uma speedrun, a tarefa vai ficando mais complicada. As opções desta versão integrada no Switch online incrementam a experiência, mas os velhos puzzles de sempre e os momentos de maior foco no combate e acção continuam empolgantes. Salman Rushdie conta nas suas memórias em Joseph Anton, quando viveu escondido com receio da "fatwa", como Super Mario World e o resgate da princesa tornaram mais ligeiros aqueles tempos difíceis, quando não podia circular na rua livremente. Este também é um dos encantos dos videojogos, ao permitir que possamos encontrar, ainda que temporariamente, refúgio em mundos mágicos e memoráveis.

Vítor

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