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O que estamos a jogar - 27 Março

Old Man Hawkeye.

27 de Março de 2021

Olá, bem-vindo a esta nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar nestes dias de confinamento. Estes são os jogos que nos entusiasmam e que mesmo com tempo limitado, não conseguimos resistir a jogar.

Nós por aqui temos sempre muito que fazer, sempre atarefados com novos jogos, novidades da indústria, e claro, há que manter a nossa comunidade informada e a par de que se passa. Tentámos chegar a todo o lado, e isso retira-nos aquele tempo especial para relaxarmos e jogar o que mais amamos. Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, e agora irão ficar a saber o que temos andado a jogar às "escondidas".


Capcom Arcade Stadium (Switch)

Em Portugal é cada vez mais difícil encontrar um bom salão de arcadas, operacional nos devidos termos e com equipamento em óptimas condições. No entanto, em países como o Japão, onde o sector ainda dá alguns sinais de resiliência, não tem sido fácil aos proprietários de salões atravessar esta pandemia. Felizmente, as opções que temos à disposição para jogar aqueles clássicos de sempre, a que nos acostumamos a colocar moeda, não sobejam, especialmente em consolas. Recentemente, a Capcom editou para a Nintendo Switch a colecção Capcom Arcade Stadium, um verdadeiro antro de jogos de cabine, com muitos dos seus jogos emblemáticos. De Street Fighter a Ghouls'n Ghosts, passando por Final Fight e até pelo desconhecido Mega Twins, são muitos os jogos e os géneros disponíveis.

Trata-se de uma das colecções mais recheadas de jogos e opções. Podem descarregar o Capcom Arcade Stadium e começar a desfrutar a partir de duas arcadas sem terem que pagar por isso (1943: Battle of Midway e Ghosts'n Goblins). Claro que quando verificarem as candy cabs disponíveis vão querer jogar os outros jogos e aí poderão optar por packs de diferentes décadas. Dos jogos que estão lá no passado e algo arcaicos, até às experiências mais recentes. A apresentação é "spot on" e altamente evocativa dos salões de jogos. Vemos os jogos correr nas típicas candy cabs japonesas e podemos até começar a meter moeda na cab respectiva (podem seleccionar o modelo de cab), através de um efeito visual e sonoro muito bem conseguido. A ideia em emular as sensações das arcadas será porventura desconhecida das audiências mais juvenis, mas garanto-vos que vão ficar impressionados com o que foi durante décadas um vício para adultos, ou de adolescentes que se enfiavam à socapa naqueles espaços atravancados de fumo, para jogar uns créditos.

Vítor


League of Legends

O título que mais joguei esta semana foi It Takes Two (em breve poderão contar com a review), mas League of Legends permanece o predileto para fora de horas. Ainda estou muito verde e tenho muitíssimo para aprender, desde coisas mais simples como estar sempre atento ao mini-mapa a decisões estratégicas como quando avançar e recuar, mas sinto que estou a aprender a bom ritmo e isso dá-me motivos para continuar. As contas smurf (jogadores experientes que criam novas contas) continuam a ser um problema para jogadores de baixo nível. Por outro lado, acredito que jogar com jogadores mais experientes também acelera a aprendizagem. É um autêntico trial by fire.

O meu rácio de vitórias / derrotas está negativo e em quase todas as partidas tenho que defrontar na minha lane um Champion que desconheço. Com 154 Champions, é um jogo em que é realmente preciso jogar muito tempo para ficar a conhecer bem os "cantos da casa". Apesar de todas as derrotas, a verdade é que fico sempre com a vontade de fazer mais uma partida. É um jogo muito viciante para pessoas competitivas. E tudo isto se traduziu esta semana no melhor resultado numa partida desde que comecei a jogar. Com o Twisted Fate, um Champion cujas habilidades me fazem lembrar o Gambit dos X-Men, consegui uma pontuação de 20 - 2 e uma vitória sólida para a minha equipa.

Jorge


DOOM Eternal: The Ancient Gods - Part Two (PC)

Estou de regresso a um dos meus jogos de eleição, e depois de terminar o primeiro DLC, chegou agora o momento de me deliciar com DOOM Eternal: The Ancient Gods - Part Two. Não me canso de o adjetivar de intenso e frenético, onde todos os nossos movimentos contam. O jogo encontra-se num estado tão polido que as suas mecânicas estão num nível divinal. Está é uma obra de arte visceral que nos agarra até à última gota do nosso sangue. Seja a movimentação surreal pelo mapa, as armas construídas para propósitos apropriados, e até a dança estratégica da forma como obtemos armadura, energia e munição. Muitos de vocês não sabem do que estou a transmitir, só quem joga DOOM Eternal entende este bailado de profunda harmonia.

The Ancient Gods - Part Two dá continuidade aos acontecimentos do DLC anterior, e também nos presenteia com novas mecânicas de jogo. É um regalo verificar que a id Software não dorme sobre os louros, e continua a melhorar um jogo que já se encontrava quase perfeito. Sinceramente, não esperava que esta segunda expansão me desse tanto prazer, e adorei as novidades introduzidas na jogabilidade. DOOM Eternal tem aquele condão de nos colocar no estado I'm In The Zone, onde sentimos que o nosso DOOM Slayer faz parte de nós e tornamo-nos completamente imparáveis.

Adolfo


Marvel's Avengers (PS5)

Os comics sempre foram uma paixão minha, um muito necessário escape à realidade desde tenra idade e que até me ajudaram em momentos mais complicados. Sempre que esses universos cruzaram com os videojogos, vi as minhas duas paixões sincronizarem-se e por isso talvez não seja surpresa que Avengers é um jogo que gostei de jogar. Capaz de divertir como experiência singleplayer e com uma campanha que gostei imenso de jogar, foi um dos primeiros jogos que instalei na PlayStation 5 e que ocasionalmente jogo para lentamente alcançar a Platina. No entanto, deixei as expansões de lado para esperar pela atualização de nova geração.

Sempre que me conseguia libertar de Monster Hunter Rise, o meu novo vício, dedicava o meu tempo a Avengers, para descobrir a expansão com Kate Bishop e iniciar de imediato a segunda parte com Clint Barton. Os dois Hawkeye são dos melhores personagens do jogo e é altamente divertido controlar estes dois arqueiros com o Dualsense e os seus gatilhos dinâmicos. O feedback háptico poderá parecer ocasionalmente exagerado, mas os gatilhos conquistaram-me. Após quase 50 horas com o jogo na PS4, estou mais do que pronto para continuar a jogar Avengers na PS5 e esperar pelas próximas expansões, uma vez que adorei Taking A.I.M. e Future Imperfect.

Bruno

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Bruno Galvão

Redator

O Bruno tem um gosto requintado. Para ele os videojogos são mais que um entretenimento e gosta de discutir sobre formas e arte. Para além disso consome tudo que seja Japonês, principalmente JRPG. Nós só agradecemos.

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