Skip to main content
Se clicares num link e fizeres uma compra, poderemos receber uma pequena comissão. Lê a nossa política editorial.

O que estamos a jogar - 27 Fevereiro

Go-Getters Club!

27 de Fevereiro de 2021

Olá, bem-vindo a esta nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar nestes dias de confinamento. Estes são os jogos que nos entusiasmam e que mesmo com tempo limitado, não conseguimos resistir a jogar.

Nós por aqui temos sempre muito que fazer, sempre atarefados com novos jogos, novidades da indústria, e claro, há que manter a nossa comunidade informada e a par de que se passa. Tentámos chegar a todo o lado, e isso retira-nos aquele tempo especial para relaxarmos e jogar o que mais amamos. Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, e agora irão ficar a saber o que temos andado a jogar às "escondidas".


Ultimate Ghosts'n Goblins (PSP)

Numa semana que ficou marcada pela ressurreição de uma das minhas franquias favoritas de sempre, refiro-me à saga do cavaleiro Sir Arthur em Ghosts'n Goblins, temível série da Capcom altamente enquadrada no espírito halloween, aproveitei para carregar o meu UMD de Ultimate Ghosts'n Goblins na portátil PSP. É um daqueles jogos que acabou por passar um pouco despercebido no já distante ano 2006. Adquiri-o anos depois na Play-Asia e tornou-se imediatamente num dos meus UMD's favoritos. Para além de se adaptar perfeitamente ao formato portátil, exala bons valores de produção, o que a juntar a tantos outros jogos do mesmo calibre, com uma oferta particularmente impactante no Japão, ainda hoje me leva a questionar sobre como a PSP não alcançou melhores resultados.

Mas independentemente do desfecho logrado pela Sony no sector das portáteis, e quando ontem vimos chegar a edição Resurrection à também portátil Nintendo Switch, há quinze anos a separar os dois jogos. Um dos grandes méritos de Ultimate é a criação de gráficos em 3D, mantendo no entanto o tradicional plano bidimensional. Esta série que tem origem nas arcadas pela mão da Capcom é conhecida pelo seu grau de dificuldade, particularmente exigente nesta versão exclusiva da PSP. Mais do que um remake, há várias mudanças ao nível da jogabilidade e de uma menor linearidade. A série é também conhecida pelos múltiplos spinoffs, dos quais se destacam Gargoyle's Quest e Demon's Crest, o jogo da SNES que tem como protagonista Firebrand, também presente em Ghosts'n Goblins. A Capcom viria a incluir Sir Arthur e Firebrand no fighting game Marvel Vs Capcom.

Vítor


Valheim

Para ser honesto, esta semana não me dediquei particularmente a um jogo só, andei a saltitar. Comecei a expansão Crown Thundra para Pokémon a propósito do 25º aniversário da série e do Pokémon Direct desta semana, mas joguei muito pouco, longe de ser o suficiente para formar qualquer impressão. Depois dei uns toques em Valheim a convite do Adolfo Soares. A minha experiência neste jogo de sobrevivência viking está gravada em vídeo e, apesar do rápido sucesso que está a registar, é um tipo de jogo que não me apela muito. Já joguei outros jogos de experiência no passado - como Ark: Survival Evolved, por exemplo - e senti o mesmo: as possibilidades são muitas se investirmos muitas horas, mas todo o processo parece-me bastante aborrecido. Compreendo o apelo, mas não me apela.

Fora isto, regressei a Destruction Allstars, que continua a ser o antídoto perfeito para desanuviar um pouco ao final do dia: espetar o nosso contra outros a alta velocidade é altamente satisfatório. Também consegui meter a família em frente à consola graças a Saber é Poder do PlayLink. O jogo de perguntas e respostas, que na versão portuguesa conta com apresentação de Herman José, é uma excelente forma de colocar a jogar pessoas que normalmente não se dão com os videojogos. Como todos os controlos estão no smartphone, nem sequer são precisos comandos adicionais.

Jorge


Valheim

Ver no Youtube

Bem…….., esta pausa é propositada pois eu não consegui largar Valheim, é mesmo a verdade. Continuo na minha cavalgada em busca de algo que não sei bem dizer o quê, mas realmente estou completamente rendido ao jogo da Iron Gate AB. Seja na exploração do mundo, a reformular a minha habituação, descobrir novas formas de sobrevivência, e até estratégias para defender o que é meu dos ataques hostis dos habitantes que por ali deambulam. Há sempre algo a fazer e descobrir, nem que seja apenas pela finalidade de apreciar as tremendas possibilidades que Valheim nos proporciona.

Esta semana, e como tinha prometido no artigo anterior, para quem o leu, fizemos aqui no Eurogamer Portugal uma LIVEstream, onde eu e o meu camarada Jorge Loureiro partimos numa aventura pelos mares onde até competimos numa corrida de jangadas. Foi divertido para umas boas risadas, e serviu para lhe ensinar alguns dos segredos deste fantástico Jogo. E vou terminar como muitas vezes o faço, repetindo palavras minhas, dizendo que Valheim é um simples jogo que nos conquista por essa mesmo entendimento, e tudo o resto é a prova de que não existe necessidade de orçamentos astronómicos para se executar algo que seja digno do nosso tempo, pois tenham em mente que nem tudo o que nos arremessam merece que lhes dediquemos esse valioso, tempo.

Adolfo


World's End Club (Apple Arcade)

Quando World's End Club foi anunciado para a Nintendo Switch, lembrei-me que fazia parte dos jogos que ficaram na lista de experiências por jogar e que acumulei no final de 2020. Disponível para dispositivos iOS através do Apple Arcade desde Setembro de 2020, este anúncio da Nintendo serviu como um lembrete para finalmente o jogar. World's End Club transporta-te para 1995 e dá-te a conhecer um grupo de 12 crianças que sofrem um acidente a meio de uma viagem da escola e que um ano depois despertam para um mundo terrivelmente diferente. Para tornar tudo pior, vêm-se envolvidos num jogo de morte, antes de iniciarem uma caminhada com mais de mil quilómetros para descobrir como o mundo foi destruído e o que aconteceu aos seus familiares.

Autodenominados como "Go-Getters Club", estas crianças transportam-te para um jogo de Ação, Aventura e Puzzles, com um toque de novela visual, dividido por secções onde vais conversar, assistir a conversas ou ajudar as crianças a escapar de perigos. Esta espécie de cruzamento entre It e Goonies é uma experiência altamente acessível, envolvente e visualmente apelativa, imaginada e escrita por Kotaro Uchikoshi (série Zero Escape) e Kazutaka Kodaka (série Danganronpa) que voltam a cruzar o mistério com choque e espírito de aventura. Apesar de frequentemente mais parecer uma novela visual, World's End Club têm-se revelado uma experiência irresistível e repleta de charme. Agora vou até ao fim do mistério.

Bruno

Sign in and unlock a world of features

Get access to commenting, newsletters, and more!

In this article

Valheim

PC

Related topics
Sobre o Autor
Bruno Galvão avatar

Bruno Galvão

Redator

O Bruno tem um gosto requintado. Para ele os videojogos são mais que um entretenimento e gosta de discutir sobre formas e arte. Para além disso consome tudo que seja Japonês, principalmente JRPG. Nós só agradecemos.
Comentários