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Need for Speed: Hot Pursuit

Regresso ao passado?

O percurso da série Need for Speed poderia ser contado quase em paralelo com grande parte da história dos videojogos. Já lá vão 16 anos desde o nascimento desta franquia, que contámos quase sempre com um ou mais jogos por ano, aparecendo em quase todas as plataformas disponíveis. Uma marca forte, com imensos fãs, que se tem renovado em consonância com as modas e tendências de cada ano. Estamos assim perante um jogo de peso, que nos faz lembrar já dos saudosos inícios dos anos noventa.

Desde sempre fui um aficionado da série, principalmente quando enveredou pelo estilo de Hot Pursuit, relegando-me como jogador quando passou para a época dos tunnings, mas reconhecendo sempre a qualidade do primeiro Underground. No ano passado a série abordou uma temática mais realística com NFS: Shift, com corridas rápidas e precisas em percursos maioritariamente de circuito. Este ano a historia é totalmente diferente, e avizinha-se uma pequena revolução.

Já era de conhecimento geral que os estúdios Criterion Games tinham ao seu cuidado a criação do novo Need for Speed. Um estúdio de peso para uma série de peso. Será a renovação da série? A Criterion não precisa de provar nada e a ninguém da sua qualidade no que respeita à criação de jogos de automóveis. Tem no seu portefólio a fantástica série Burnout, que por si só move uma enorme legião de adeptos. Adeptos estes da velocidade desmesurada e boost de retirar o fôlego aos condutores. A última incursão pelas terras de Burnout, com Burnout Paradise, foi um enorme sucesso, quer a nível crítico, bem como comercial, colocando os estúdios como os dos mais queridos entre a comunidade de jogadores.

Lamborghini Reventon a mostrar a sua força.

Os próprios membros da equipa da Criterion Games são adeptos da série, principalmente dos jogos dos anos noventa. O nome deste novo jogo esteve nos segredos dos deuses, mas olhando para os jogos dos estúdio, antevia-se uma versão de NFS cheia de força e velocidade. E é isso mesmo que iremos receber este ano. A Criterion Games ressuscitou o nome Need for Speed: Hot Pursuit, alegando que é simples e directo sobre o que pretendem oferecer a todos os fãs. Sou fã do conceito, mas será que após mais de uma década, terá o mesmo charme de outrora? Craig Sullivan director criativo do jogo acha que sim, tal é a forma entusiástica e emotiva que nos apresentou o jogo. Tive a oportunidade de jogar na versão Xbox 360 e ver a apresentação à porta fechada na versão PlayStation 3. Assim de repente, nada a apontar, exactamente a mesma experiência.

O jogo tem um conceito muito directo, e nem a Criterion quer confundir muito o jogador. Temos duas opções, que fazem jus ao historial, mas desta vez com a inovação de podermos estar do lado da lei. Claro que estou a falar das famosas perseguições entre a polícia e os corredores com o pé mais pesado do mundo. Podemos ser o corredor e fugir do encalço da polícia, ou, pela primeira vez, sermos o polícia e tentar apanhar os espertinhos. A versão de teste colocava um polícia contra um corredor, numa batalha até à destruição, chamado de Interceptor. O papel do polícia? Fazer com que o corredor se despiste e fique inutilizado. Na versão corredor, fugir da polícia até que ela não nos encontre e nos perca o rasto. Um contador decrescente de tempo determinará o fim da busca.

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Need for Speed: Hot Pursuit

iOS, PS3, Xbox 360, Nintendo Wii, PC

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Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.

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