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Napoleon: Total War

Curto mas intenso.

A série Total War tem brindado os fãs da estratégia com muitos e valorosos jogos, de Medieval, passando por Shogun e terminando em 2009 com Empire: Total War. Aproveitando o bom momento que atravessa, a Creative Assembly resolve lançar mais um título, dedicado ao impiedoso Imperador Francês Napoleão Bonaparte, Napoleon: Total War.

Ficam já a saber que não há muitas novidades, sendo este jogo uma espécie de refinamento de Empire: Total War. As melhorias vão desde o interface, passando pelo grafismo no campo de batalhe e até no mapa principal. Existem também pequenas alterações na mecânica de jogo, não muito significativas mas que conferem ao jogo uma maior suavidade na jogabilidade.

A campanha principal é a de Napoleão, temos três ao nosso dispor, Itália, Egipto e Europa, cada uma delas com um grau de exigência diferente, aumentando pela ordem das mesmas. De referir que temos um tutorial onde é efectuada a apresentação de Napoleão Bonaparte, onde nasceu, a sua ascensão, o seu mentor e o seu interesse pelas campanhas de Alexandre. Também é na campanha principal que encontramos a batalha de Waterloo, sendo o epílogo da mesma.

Para além da Campanha de Napoleão, temos também batalhas específicas, batalhas essas que marcaram de certa forma a história da Europa. O modo para múltiplos jogadores também está presente, com uma pequena adição, as drop-in battles, que permitem convidar amigos e até mesmo outros jogadores para participarem nas batalhas que estão a decorrer, controlando as forças do inimigo, uma boa adição ao jogo.

As batalhas no deserto são das mais belas, com bons efeitos de calor e tempestades de areia.

Como já referi, a campanha principal é a de Napoleão, mas existem outras, denominadas por Campanhas da Coligação. São quatro no total, com a Áustria, Grã-Bretanha, Prússia, e Rússia. Pena mesmo a inexistência de Portugal como facção jogável, mais uma vez, sendo a presença apenas circunstancial.

Mas quais são as novidades presentes neste novo jogo da série? Infelizmente é tudo muito idêntico a Empire, havendo pequenas adições, como a referida drop-in battles. Mas é interessante observar que foi tudo muito bem polido, desde o grafismo até à própria banda sonora. Não poderia deixar de fazer referência ao excelente tema musical que está presente no menu do jogo, muito bom.

Em relação ao grafismo, está todo ele mais pormenorizado, com texturas mais ricas, com todos os soldados mais reais e detalhados. O campo de batalha também sofreu um upgrade visual, com excelentes efeitos de distorção/volume, fumo, nevoeiro, chuva. O mapa principal, onde controlamos toda a nossa campanha, também está mais rico, mas fica ainda aquém do que é conseguido em outros jogos, como King Arthur: The Role-Playing Wargame. Mas é fantástico observar as ondas de calor na campanha do Egipto, e o Inverno rigoroso no norte da Europa.

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Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.

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