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Mirror's Edge

Viver na Corda Bamba!

A estória desta aventura é cheia de peripécias e algumas reviravoltas, mas de uma forma geral, não é nenhum conto de fadas. O jogo segue uma sequência que alterna entre animações em estilo desenho animado, seguida do nível jogável. As apresentações animadas são elucidativas e bem recriadas, mas não têm a profundidade de uma boa Cutscene com as personagens do jogo.

De uma forma geral o modo aventura é criado mais com o propósito de colocar o jogador no centro da cidade a completar as missões e a divertir-se do que propriamente entretê-lo e agarra-lo através da notoriedade da história. Como já disse, aquilo que realmente prende o jogador é mesmo a jogabilidade em si. O modo aventura tem cerca de 5/6 horas, acabando por ser um pouco curto. Contudo, Mirror’s Edge pode tornar-se um jogo enorme através do modo Race e Timetrial. No entanto tudo isso irá depender do quanto gostaram do jogo e do conceito, sendo que a sua longevidade depende um pouco do quanto proveito conseguirão tirar do jogo.

Mesmo assim, existe muita coisa para fazer. Quando finalizarem o jogo é desbloqueado o modo Time-Trial. Ao correrem no Time-Trial podem desbloquear novos níveis para o modo Race, consoante consigam ou não bater o tempo de apuramento. O modo Race é semelhante mas, neste, todos os tempos são catalogados para que os outros jogadores vejam os vossos tempos. Também é possível fazer o download de Shadows com os tempos dos outros jogadores e correr contra eles. Acreditem ou não, este é um modo de jogo que pode tornar-se bastante viciante, pois conforme vão aprendendo os segredos de cada cenário, mais vontade irão ter de voltar a correr nesses mesmos cenários para bater os vossos próprios tempos, ou os melhores tempos a nível mundial. Tudo é registado numa LeaderBoard onde podem consultar os melhores corredores de cada nível e quanto mais correrem mais pontos e notoriedade irão ganhar.

ah e tal, não é o modelo de uma rapariga de sonho...mas tem estilo.

Graficamente Mirror’s Edge é um jogo notável. Todos os cenários são imensamente característicos, apresentando um visual simples mas muito detalhado. Talvez o facto dos cenários serem tão “pálidos” e frios faz com que quando apareçam cores vivas tudo pareça mais belo e incrível. Embora grande parte do tempo seja passado a saltar de prédio em prédio, também é possível chegar aos interiores ou até mesmo às ruas e estradas, mas o detalhe e pormenor é sempre equilibrado. Só mais uma nota – os efeitos de luz e sombreado estão simplesmente espectaculares.

Digno de nota é também o trabalho feito na banda sonora do jogo, contando com a especial presença de Lisa Miskovsky. São daquelas músicas que tocam e dão um arrepio na espinha. Vocês também já com certeza ouviram as músicas e provavelmente também adoraram, por isso sabem do que falo. Toda a banda sonora do jogo é desbloqueada à medida que vão passando o modo campanha, bem como todas as sequências de video animadas e as Artworks referentes ao desenvolvimento do jogo.

Mirror’s Edge não só é um jogo incrível como também é uma experiência fora do comum. É divertido, belo, intuitivo e, acima de tudo, é super reconfortante. A campanha em si não ganha em longevidade, mas é capaz de prender o jogador com a beleza de certos níveis que por vezes mais parecem enigmas. O gosto pela ideia e toda a mecânica do jogo será directamente proporcional àquilo que vão aproveitar desta experiência. Se gostarem do conceito poderá ser jogo para longas horas.

8 / 10

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In this article

Mirror's Edge

iOS, PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor
Ricardo Madeira avatar

Ricardo Madeira

Contributor

É redator e dá voz à Eurogamer Portugal. É um dos mais antigos membros da equipa, e ao mesmo tempo um dos mais novos. Confusos? É simples.
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