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Microsoft diz que a Sony apenas está a tentar manter a sua posição de mercado

Argumenta que poderia ter assegurado Call of Duty há meses.

Tanto a Sony como a Microsoft submeteram novos documentos à CMA do Reino Unido como parte do processo de aquisição da Activision Blizzard. A Sony levantou novas preocupações, enquanto a Microsoft acusa-a de tentar manter a sua posição de mercado.

O que diz a Sony

A companhia da PlayStation argumenta que a Microsoft tem incentivos para fazer uma série de coisas, incluindo degradar a experiência de Call of Duty na PlayStation, restringir ou não investir no multiplayer na PlayStation, aumentar o preço do jogo, tornar Call of Duty disponível apenas em serviços como o Xbox Game Pass, ou oferecer o jogo no PS Plus a um preço comercialmente inviável, o que o tornaria "de facto um exclusivo" da Xbox.

O que diz a Microsoft

A companhia da Xbox refere que está disponível desde o primeiro dia para fazer um acordo com a Sony relativamente a Call of Duty, tal como fez com a Nintendo e Nvidia. Diz ainda que a Sony tem o dobro de consolas instaladas comparativamente à Xbox e que a sua posição relativamente à aquisição da Activision Blizzard tem que ser vista pelo que é: uma tentativa de manter a sua posição dominante no mercado.

Como remate final, acusa a Sony de querer bloquear a fusão entre as duas companhias. Se estivesse interessada em Call of Duty, poderia ter feito o acordo há meses, acusa a Microsoft.

Os reguladores que faltam vão validar ou reprovar a aquisição da Activision Blizzard até ao final de Abril. A CMA do Reino Unido e FTC dos Estados Unidos têm questionado sucessivamente a Microsoft e os seus planos. Esta semana, a FTC exigiu mais documentação relativa aos acordos de 10 anos com a Nintendo e outras companhias.

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