Skip to main content
Se clicares num link e fizeres uma compra, poderemos receber uma pequena comissão. Lê a nossa política editorial.

Mercenaries 2: World in Flames

Experiência frustrante e desoladora!

O nosso PCM é basicamente o centro de todas as operação onde também podemos interagir com o resto dos mercenários que contratamos. Apesar de parecer interessante rapidamente nos apercebemos que as opções disponíveis no PCM são muito reduzidas. Podemos apenas conversar com o resto da equipa para arranjar umas missões extra e também temos o nosso guarda-roupa pessoal para trocar de vestimenta. Muito pouco para uma ideia com tanto potencial.

O território por onde nos deslocamos está minado por diversas facções que lutam entre si pela supremacia territorial. É neste cenário que temos que nos deslocar para cumprir o nosso principal objectivo, encontrar Ramon Solano. Ao longo do jogo vamos cumprindo diversas missões para as várias facções onde inicialmente temos que conquistar a sua confiança. Temos a People's Liberation Army of Venezuela, a Universal Petroleum, o Exercito Chinês, as Nações Unidas e até uns Piratas. As missões que temos que efectuar para as diversas facções são bastante repetitivas, destruir edifícios, eliminar alvos estratégicos, captura postos, escoltas etc.. Inicialmente até são divertidas mas com o tempo tornam-se enfadonhas e demasiado penosas.

As explosões são do melhor que há no jogo!

É no decorrer das missões que vemos a importância dos elementos que fazem parte da nossa equipa. É fundamental a suporte dado pelo helicóptero quer no fornecimento de armamento quer na recolha de dinheiro e combustível, indispensáveis para os ataques aéreos efectuados pelos nossos caças. O jogo basicamente consiste em destruir tudo o que nos aparece pela frente, temos ao nosso dispor um belo arsenal bélico que vai desde simples pistolas até às poderosas bazucas. Em termos do controlo da nossa personagem, podemos dizer que tem altos e baixos. Em campo aberto as coisas até correm relativamente bem mas em recintos mais fechados, tipo no meio de um jardim, as coisas tornam-se deveras complicadas. Os ângulos de câmera são ridículos, os movimentos são muito irrealistas e muitas são as vezes que perdemos a noção de para onde nos havemos de virar. Outro aspecto estranho do jogo é a sua enorme facilidade, o sistema de regeneração da energia torna a nosso personagem quase imortal, fazendo com que pouco ou nada nos preocupemos com a maneira com que abordamos os nossos inimigos. É caso para dizer, tudo ao molho e fé na regeneração de energia.

Graficamente Mercenaries 2: World in Flames é bastante frustrante, apesar da boa qualidade na representação dos veículos e dos excelentes efeitos nas explosões, é frustrante ver a fraca qualidade na globalidade das texturas, o detalhe geral é péssimo onde os pop-ups e glitches são uma constante. As versões PS3 e Xbox 360 são praticamente iguais com a excepção de maior aliasing na consola da Sony. A versão para PC é, como seria de esperar, a que menos feia se encontra mas ridiculamente não possui a opção para monitores 16/10. A resolução 1680x1050 não se encontra disponível, facto lamentável e incompreensível.

Para além da fraca qualidade visual, World in Flames também não se destaca a nível sonoro. Podemos dizer que está aceitável mas nada que impressione. As vozes das personagens são pouco convincentes e os diálogos muito pouco elaborados. O som dos veículos e das explosões estão aceitáveis e cumprem com o exigido.

Sign in and unlock a world of features

Get access to commenting, newsletters, and more!

Descobre como realizamos as nossas análises, lendo a nossa política de análises.

In this article

Mercenaries 2: World in Flames

PS3, Xbox 360, PS2, PC

Related topics
Sobre o Autor
Adolfo Soares avatar

Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.
Comentários