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Marvel vs Capcom 3

Pringles!

Uma vez assegurada a contratação de José Mourinho pelo Real Madrid, Marvel Vs Capcom 3 passa a ser o segundo negócio galáctico para 2010. Desliguem o exagero em síntese, mas de há uns largos meses para cá que se agitava um novo pacote de discussão em torno da evolução para a franquia MvC, numa inevitabilidade que mais cedo ou mais tarde implicaria a renovação de um dos mais valorosos sucessos da cena arcade. Dois universos de personagens distintas, oriundas das gravuras da Marvel e dos estúdios da Capcom, em colisão constante, numa série de batalhas frenéticas, lidando com escalas de combinações de golpes impressionantes, isto é, nada que surpreenda quem passou pelos dois primeiros episódios. Há dez anos ausentes das lides, os fãs querem mais, querem um MvC para a nova geração. A resposta em forma de antevisão já de seguida.

Com efeito, passou bastante tempo desde a última incursão, pelo que é com tremenda expectativa que se aguarda por esta nova idade dos heróis agora que Capcom e Marvel reataram um acordo para prolongamento da série. E nem é por acaso que as duas empresas conjugam esforços nesta altura, numa fase em que o género vive dias de intensidade e de adesão muito por causa da renovação que atravessou a franquia Street Fighter. Se a esse fenómeno adicionarmos a boa prestação mundial de Tatsunoko Vs Capcom – o jogo em estrutura mais próximo de MvC3 e lançado exclusivamente para a Nintendo Wii -, assim como uma forte disponibilidade pelos fãs em receber uma sequela da série, podemos dizer que ficaram reunidas as bases indispensáveis para voltar a mexer na série e fazer algo de novo, ao encontro do desejo dos fãs.

Desde logo a Capcom não quer fazer por menos, tendo preterido algumas grandes personagens como Dante, por exemplo da série Devil May Cry, do jogo Tatsunoko Vs Capcom, para as incluir na vasta lista que se espera de MvC3. Os produtores do jogo confirmaram que todas as personagens foram construídas a partir do zero, sem quaisquer reciclagens ou utilização de modelos anteriores, ainda que nesta altura as imagens que vão chegando até nós não apresentem a qualidade que mais gostaríamos de ver.

Ambiente típico Marvel.

Tendo garantido que não irá lançar uma demonstração na rede para as plataformas virtuais Xbox Live e PSN, a Capcom irá, outrossim colocar à disposição dos interessados, uma demonstração do jogo (pequenos stands), sobretudo nos eventos mais importantes, para alimentar as primeiras coordenadas e observar a recepção e primeiras reacções. Por isso é um jogo sobre o qual iremos estar atentos na próxima E3.

O salto qualitativo que se espera no grafismo de MvC3 deixá-lo-á bem perto da fasquia apurada para Street Fighter IV, com outro “design”, esse mais próximo do visto em Tatsunoko vs Capcom, mas partilhando o mesmo motor gráfico, numa forma de proporcionar aquilo que os produtores chamam de “atenção ao detalhe” de molde a assegurar que no tocante às personagens, estas sejam de imediato identificáveis e explorados todos os traços caracterizadores do estilo de combate.

Alguns apontamentos incidem sobre a luminosidade, acentuando os contrastes, num estado que se pode caracterizar de soberbo, havendo outros detalhes como os reflexos causados pela armadura do Iron Man, provando que a atenção ao detalhe é constante.

Hadouken poderoso.

Outra implementação que tem vindo a merecer mais algum cuidado respeita ao modo história, perspectivando-se introduções e finais para as personagens, bem como uma série de outros detalhes adensados na progressão até à batalha final. Ryota Niitsuma, produtor, sempre vai alegando o interesse em descrever o máximo possível sobre as personagens, numa iniciativa mais alargada mas sem descurar daquela que é a preocupação central em toda a obra; a acção pura e dura nas arenas de jogo.

Fundos e cenários que voltam a funcionar com especial apelo, muito vivos, animações exploradas, exibindo um charme assinalável e toque distintivo pelos universos em presença. Assim, por exemplo, teremos J. Jonah Jameson a bordo de um helicóptero, no cenário do Daily Bugle, apontando e tirando fotografias aos jogadores. Haverá também uma parada no cenário que tem como fundo enormes balões de personagens como Spider-Man e Viewtiful Joe, entre outros.

Por fim a fluidez de combate, para gáudio dos fãs, não desapontará. Frenética e intensa, irá manter todo o carácter exalado em MvC2, usando uma ferramenta de combate muito próxima da que actualmente está em vigor em Tatsunoko vs Capcom e que passa pela tríade de ataques (leve, médio e forte), sobrando outro botão para substituição, que também pode ser efectuada a partir de um combo aéreo. Os três tipos de assistência (alpha, beta e gamma) estarão presentes. Em boa parte este jogo será mais acessível e menos complicado que as versões anteriores para novos pretendentes ao jogo, isto porque os comandos obedecerão a uma fusão de Tatsunoco vs Capcom, mais acessível, mas também contará com a profundidade e gestão de jogo de MvC2.

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.

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