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Mario Party 9 - Antevisão

Deixem rolar os dados.

Por esta altura já se percebe que os simpatizantes da Nintendo estão atentos a tudo o que estiver relacionado com a Wii U. A feira E3, apesar de ainda distante, não deixa de acontecer dentro de mais alguns meses e nela a Nintendo irá destapar, por fim, a versão final da sua próxima peça de hardware doméstica. Tendo o presidente da companhia, Satoru Iwata, já anunciado que a consola chegará ao mercado antes do fim do ano, enquanto não chega a Wii U, há naturalmente a portátil 3DS e ainda o que falta para a Nintendo Wii em forma de canto do cisne. E para este último caso a Nintendo prometeu que não iria abandonar os utilizadores do sistema mesmo depois do lançamento da Wii U, o que significa que pode até haver uma ou outra novidade lá para a frente, afinal a Wii ainda é a plataforma mais vendida da geração e há uma imensa audiência a gerir.

Os próximos tempos revelam bons motivos para manter a Wii ligada enquanto não chega a sua sucessora. Temos assim que no dia 24 de Fevereiro vai chegar The Last Story, RPG nipónico oriundo dos estúdios Mistwalker, mais precisamente da mente do pai de Final Fantasy, Hironobu Sakaguchi, um jogo que promete conciliar ação e combate com o mais tradicional dos jogos de role play. Pouco depois, em Março, vai chegar o segundo Mario Party editado para a Wii, já na sua nona edição e desenvolvido pela equipa de desenvolvimento Nd Cube.

Nós já tivemos oportunidade de jogar uma versão completa de Mario Party 9 e o que podemos dizer é que vão juntando mais alguns comandos por aí, porque com mais amigos em torno do televisor, Mario e companhia estão de regresso para um "party game" emocionante e divertido, com boas novidades como a adição dos "bosses" no fim dos jogos de tabuleiro. No fundo esta é mais uma experiência que faz todo o sentido quando jogada no convívio de amigos. Preparem-se pois para muitas gargalhadas, braços de ferro, jogos de cooperação e uma indefinição até ao último instante.

A Nd Cube compôs o jogo de modo a manter uma sensação de indefinição nas classificações até ao final. A lei imposta pelos dados gera uma interessante imprevisibilidade quanto à progressão, agora que as personagens vão todas a bordo do mesmo veículo e no final, quando a estrela vai afastando as personagens que ficaram nos lugares do fundo, gera-se uma apreensão entre os que ficam antes de se apurar realmente o vencedor.

Em termos práticos Mario Party 9 permite que quatro jogadores entrem em competição entre si através de tabuleiros interativos e alusivos ao universo do Mushroom Kingdom, em ciclos de jogo e fases que em conjunto podem durar aproximadamente uma hora. O objetivo para cada jogador visa colher o maior número possível de mini estrelas, espalhadas por um gigante tabuleiro de cartão interativo, com casas onde há mini-jogos, desafios especiais, confrontos, avanços e recuos, criando nos jogadores a sensação de que a próxima jogada vai proporcionar algo de absolutamente diferente e inesperado.

Um dos aspetos que neste caso merece ser destacado é uma melhor caracterização dos tabuleiros, onde temas relacionados com personagens ou enquadramentos cénicos do Mushroom Kingdom contam com uma melhor definição. Nós vimos a área do Donkey Kong, uma espécie de selva onde figuram muitos dos elementos que conhecemos dos seus jogos, mas onde passamos mais tempo foi numa secção industrial que nos transporta para o imaginário de Mario Galaxy.

Neste caso o tabuleiro é composto por um percurso repleto de armadilhas e zonas "dead end", sobre a qual podem ter de voltar ao princípio. Mas depois de percorrerem a maioria do percurso chegarão os desafios contra os bosses e no final podem ter de defrontar Bowser que funciona como elemento destabilizador. Ele pode simplesmente retirar percentagens abusivas de mini estrelas que tenham conquistado. Num ápice podem passar da primeira posição para o último lugar.

É festa em grupo. Mas apenas um é vencedor.

No fundo cada um desses desafios é um mini-jogo, apresentado na forma tradicional para quem já acompanhou os jogos anteriores, ou seja, podem praticar, ler as regras de funcionamento e perceber como devem usar o comando. De seguida tanto podem combater entre si para ver quem ganha mais pontuação ou jogar de forma cooperativa para chegar ao fim, vencendo um filho do Bowser ou o próprio.

Depois há também os mini-jogos que colocam dois jogadores em duelo com uma personagem controlada pelo computador no meio. Nós experimentamos um desses que consistia em opor duas personagens que se movimentavam por um carril e sobre a qual teríamos de inclinar o comando para fazer deslizar o carro para a direita ou esquerda. Depois teríamos que disparar para acertar no adversário que estava do outro lado ao mesmo tempo que procurávamos fazer o mesmo ao inimigo situado ao meio que amiúde disparava do seu canhão na nossa direção.

Outra das grandes novidades em Mario Party 9 é que agora todas as personagens avançam dentro do mesmo carro. A personagem que estiver à frente do leme joga o dado e ainda pode obter dados viciados adicionais para obter vantagens como aceder a casas Toad que enchem o nosso pecúlio. Mas se a sorte é um fator a ter em conta, o azar também está por perto. As coisas mudam assim de figura se para o carro saltar uma bob-omb, assinalando que esta rebentará depois de percorridas, por exemplo, 6 casas, o que significa que quem estiver a capitanear depois de passadas seis casas irá ser punido perdendo mini estrelas. Ao avançar, o jogador que estiver à frente pode, ao invés, receber as mini estrelas que estiverem suspensas sobre determinada casa.

Quanto a mini-jogos, variedade volta a ser a palavra de ordem. Há jogos de diversas finalidades, sendo que o mais importante a sublinhar para já é a afetação destes a diversos elementos como água, fogo, ar ou então mecanismos de engrenagem, lenhadores, aterragem com o rabo. Em quase todos irão usar o Wii remote na posição horizontal, sendo opcional o d-pad e o uso dos botões 1 e 2 para efetuar determinadas manobras.

Em termos visuais, Mario Party 9 dá boa conta de si. Os gráficos conseguem chegar ao patamar de jogos como Super Mario e há um colorido transversal aos 80 mini-jogos que irão servir de ementa a todos os interessados neste divertido "party game". Muitos mini-jogos jogos podem ser desfrutados individualmente, em condições especiais e até mesmo no tabuleiro podem solicitar que as restantes personagens sejam controladas pelo computador. Os extras, bónus e modos adicionais prometem alargar a longevidade deste nono capítulo e com tanto para descobrir a ideia é que cada um desses momentos de descoberta seja alcançado de forma divertida.

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