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Majin and the Forsaken Kingdom

O monstro e o ladrão.

Ao derrotar inimigos e ao encontrar tesouros ganhamos essência que nos permite subir de nível e também fortalecer o nosso elo com Majin. Desta forma podemos melhorar não só os atributos de ambos como também ganhar novos movimentos e golpes, novas possibilidades de combinação e ainda novos combos em sintonia. É mais uma vez a inserção de ligeiros elementos RPG que a Game Republic tradicionalmente emprega nos seus títulos.

Jogar Majin é um processo que se sente ambíguo. A sua jogabilidade simples e até divertida consegue mostrar ousadia face ao cativante mas não consegue realmente porque a não ser que o cenário consiga genuinamente destacar-se dos demais, estamos sempre a cumprir acções similares. No entanto a sua jogabilidade é mesmo o ponto mais cativante que tem pois Majin and the Forsaken Kingdom é o que pode ser considerado como pequeno desastre técnico.

Se a Namco Bandai cumpriu um espantoso e mais do que assinalável trabalho em traduzir todo o texto do jogo para Português e ao convidar actores Portugueses para dar voz à nossa versão destas personagens, já a Game Republic esqueceu-se que esta indústria vive da evolução. Visualmente Majin é confortavelmente colorido mas é demasiado fraco para um título que queria ter honras de destaque na actualidade. O design do mundo poderia ter beneficiado muito mais e ter sido mais bem respeitado se o motor não oferecesse texturas tão fracas, anti-aliasing tão visível e personagens com detalhe a variar entre o aceitável e o medíocre. O problema torna-se ainda mais grave quando a performance consegue estragar o que poderia ser uma experiência interessante.

Boo Boo tem fome! A versão Portuguesa da dupla cumpre com belo efeito.

Frequentemente o jogo é varrido por screen-tearing, que até nas sequências cinematográficas surge e tira impacto ao que poderiam ser momentos muito mais envolventes, e durante o jogo propriamente dito, os slowdowns são demasiados e podem mesmo irritar. Tepeu move-se de forma bem aceitável mas quando tudo está constantemente a abrandar, não deixamos de sentir que a diversão sofre também.

Majin and the Forsaken Kingdom pode surpreender quem não se importe com uma aventura/conto descomprometido que nada de realmente novo tem para oferecer. As suas limitações técnicas podem incomodar mesmo os mais desatentos e poderia ter feito muito mais mas tem elementos divertidos e a dupla consegue fazer o seu caminho até o coração do jogador. Recomendado para os que procuram algo diferente mas numa altura de tanta oferta, não parece muito convicto em conquistar o jogador.

6 / 10

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In this article

Majin and the Forsaken Kingdom

PS3, Xbox 360

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Sobre o Autor
Bruno Galvão avatar

Bruno Galvão

Redator

O Bruno tem um gosto requintado. Para ele os videojogos são mais que um entretenimento e gosta de discutir sobre formas e arte. Para além disso consome tudo que seja Japonês, principalmente JRPG. Nós só agradecemos.
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