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Knights Contract

Não assinem, a sério.

As lutas com os bosses são um pesadelo e qualquer irá perder a paciência. Todos os problemas do jogo juntam-se nestes momentos para tornarem a experiência incrivelmente frustrante. Seja os problemas da câmara ou a IA que controla Gretchen, é certo que irá aparecer alguma coisa irritante. No final do combate, surge sempre uma cinemática interativa em que terão de pressionar quatro botões. Caso falhem um, terão que combater novamente com o boss, só que desta vez a sua vida está um pouco reduzida. Se perderem novamente, aí lutaram com o boss desde o início e a sua vida estará cheia.

Para juntar ao molho, existem também problemas com a maneira como o jogo está estruturado. Houve ocasiões em que perdi vários minutos a vaguear porque não sabia ao certo o que tinha de fazer. No menu é possível aceder a um mapa, mas que em nada ajuda. Ao menos se estivermos a ir no caminho errado Gretchen ou Heinrich dizem-nos de uma forma subtil que não é por ali.

O resultado final a nível visual ficou aquém daquilo que foi prometido nas primeiras imagens. Neste campo acaba por cair na banalidade e que de impressionante não tem nada. É tudo demasiado básico. Fica a sensação a equipa de produção não teve ambição aquilo que criou, ou então não houve tempo para criar algo melhor.

É normal ir buscar inspiração aqueles que são os melhores jogos do género, todavia, Knights Contract vai buscar inspiração a tantos jogos que se esquece de ter uma personalidade. Em grande parte baseia-se em Darksiders, a arma de Heinrich até é muito semelhante a uma utilizada por War, as notas e soma de pontuação no final dos níveis é de Devil May Cry, o tema das bruxas já foi visto em Bayonetta, e contar a história com um livro no relativamente recente Castlevania: Lords of Shadow. A produção de videojogos é pouco como a culinária, só porque misturamos ingredientes dos nossos pratos favoritos não significa que o sabor seja muito bom. Knights Contract queria ser tantas coisas ao mesmo tempo que falhou em apresentar algo diferente ou novo.

Não é um jogo muito longo, mas devem ser poucos aqueles com força de vontade o suficiente para chegarem ao final. Houve momentos tão irritantes que desliguei a consola para poupar a vida do meu comando. O querer saber o que acontece a seguir na história ajudou-me um pouco a continuar a jogar, contudo, não é suficiente para salvar o resto do jogo.

Knights Contract é um contrato não aconselhável a assinarem. Precisava de melhorar um conjunto de aspectos para conseguir ser uma experiência agradável e decente. Em comparação com outros jogos do mesmo tipo, está a anos luz de distância. É um exemplo perfeito de um jogo mau.

4 / 10

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In this article

Knights Contract

PS3, Xbox 360

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Sobre o Autor
Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.
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