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Jogos de 2024 - O périplo mundial de Indiana Jones

As escolhas do Vítor.

Crédito da imagem: Bethesda

Estamos a meros dias do final deste ano de 2024, o que habitualmente significa olhar para trás e relembrar os melhores momentos passados com os nossos adorados videojogos. À semelhança do que fizemos em anos anteriores, pedimos que partilhasses connosco os teus jogos favoritos, por isso também estamos aqui de volta para devolver o gesto e partilhar um olhar ainda mais íntimo à redação.

Este ano que está prestes a terminar trouxe-nos imensa alegria a jogar, com imensas séries de renome a trazer magia para as nossas vidas, inúmeras experiências totalmente inesperadas a conquistar-nos, e ainda as surpreendentes experiências chinesas e coreanas que estão a mudar a nossa perspetiva sobre o desenvolvimento orienta, até recentemente restrito a produções japonesas.

O entretenimento interativo está repleto de qualidade, para todos os gostos e feitos, com uma saudável diversidade de experiências capazes de conquistar todo o tipo de jogadores. Escapar para outros mundos e permitir à mente afastar-se dos dramas da realidade para sonhar com outras vidas ainda permanece um dos maiores prazeres dos videojogos, o que torna imperativo respeitar o gosto dos outros tanto quanto o nosso.

Nesta página, apresento as minhas escolhas, Vítor Alexandre, com destaque para o mais recente jogo Indiana Jones, um jogo que preservando a originalidade da narrativa alinha-se com o formato das aventuras de Indiana Jones que descobrimos no cinema. Existem diversos jogos que gostaria de destacar e com os quais passei momentos espetaculares em 2024, até mesmo alguns jogos que simplesmente me fizeram sorrir ou desligar do mundo, mas forçado a escolher três títulos, são estes:

Indiana Jones and the Great Circle

Poderá não ser um jogo perfeito mas esta produção que pega no nome e no quadro temporal de uma personagem memorável do cinema deixou-me uma muito boa impressão.

Com uma narrativa alicerçada entre os dois primeiros filmes de Indiana Jones realizados por Steven Spielberg, temos um périplo pelo mundo em torno de misteriosos artefactos. É o pretexto para uma grandiosa aventura que vai do Egipto, à Tailândia, passando pelo Vaticano e por Shangai. Não é um jogo puro e duro de acção. Existem sequências mais animadas mas o triunfo passa por agir de forma discreta, evitando confrontos enquanto são resolvidos puzzles e decifrados enigmas. É uma magnífica experiência.

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Além desta escolha para Jogo do Ano, também apresentamos menções honrosas, títulos que também deslumbraram cada membro da equipa. A paixão tem muito a dizer nas escolhas e as experiências ao longo da vida de cada indivíduo, é o espelho da individualização dessas escolhas, por isso encara isto como um reflexo de quem somos:

  • The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom - Os jogos da série Zelda têm Link como protagonista. Desta vez, porém, a protagonista é quem dá nome ao jogo. É a princesa que assume as rédeas da acção e dos puzzles. Acção que é bastante diferente dos moldes nucleares da série. Acostumei-me facilmente à mecânica de reprodução dos objectos e da utilização dos poderes de Link apenas em determinados momentos. No entanto, muitos puzzles podem ser resolvidos de forma diferente. Este novo papel da princesa assenta-lhe bem.
  • The Plucky Squire - Uma produção original e independente que retoma elementos de muitos jogos de acção e até role play em 2D. Parece beber inspiração em jogos como Mother e outros títulos de acção das épocas 8 e 16 bit, mas o mais admirável é a forma como transita suavemente do mundo de fantasia do livro para o espaço 3D no exterior. Não é um jogo perfeito, algumas sequências são um pouco lineares, mas no final é uma aventura que me deu bastante prazer em descobrir e jogar.

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