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Jogos de 2023 - Hogwarts Legacy é pura magia

As escolhas do Jorge.

Image credit: Warner Bros.

O ano de 2023 está quase a terminar e aqui estamos mais uma vez para partilhar contigo os jogos que mais nos apaixonaram ao longo destes 12 meses. Como é habitual, pedimos para partilhares connosco os jogos que mais adoraste jogar este ano e retribuímos o gesto ao partilhar um pouco da nossa realidade enquanto gamer.

Este 2023 foi um ano de pura excelência, com imensos nomes populares que regressaram para espalhar magia. Após um 2022 mais calmo, tivemos um ano repleto de energia e seja com remakes, remasters, novas propriedades ou os mais famosos nomes no mundo do entretenimento interativo, não faltaram incentivos a escapar para outras realidades.

Estas escolhas são também uma espécie de espelho para a nossa alma, mostram os jogos que mais nos deslumbraram e também acabam por revelar os géneros com os quais mais gostamos de passar o nosso tempo.

Com uma grande diversidade de gostos e curiosidade por novas experiências, tentamos jogar de tudo um pouco, desde títulos de escala colossal aos mais pequenos e adoráveis indies. Afinal de contas, escapar para outros universos e permitir a nossa mente sonhar com outras vidas é um dos maiores prazeres dos videojogos.

Nesta página apresento as minhas escolhas, Jorge Salgado, e não passei o ano indiferente a um dos maiores lançamentos, com milhões de cópias vendidas. Hogwarts Legacy pega em todos os ingredientes que tornaram Harry Potter num fenómeno global e consegue transportá-los para um contexto de videojogo, fazendo-o de forma exemplar.


Hogwarts Legacy

O meu jogo favorito de 2023 é possivelmente o jogo mais injustiçado do ano. Como fã de longa data de Harry Potter, Hogwarts Legacy foi sempre aquilo que desejei: um jogo mágico, cheio de locais para explorar e tarefas a fazer, com o icónico castelo idealizado ao mais ínfimo pormenor. O hype era imenso e a tarefa da Avalanche era herculana, mas entregaram um produto extremamente bem polido, divertido, desafiante e, acima de tudo, respeitador do material original. Não sei até que ponto uma obra de arte pode ou não ser julgada por atitudes da pessoa que a criou (isso é uma questão filosófica à qual não teremos resposta), mas olhando apenas para o resultado final, estamos perante um grande jogo.

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Além desta escolha para Jogo do Ano, também apresentamos menções honrosas, títulos que também deslumbraram cada membro da equipa. A paixão tem muito a dizer nas escolhas e as experiências ao longo da vida de cada individuo, é o espelho da individualização dessas escolhas, por isso encara isto como um reflexo de quem somos:

Menções Honrosas

  • Viewfinder - Num mundo em que os jogos parecem-se cada vez mais uns com os outros, em que a aposta em originalidade e novidade é quase nula, Viewfinder é uma lufada de ar fresco. Usar uma câmara fotográfica para resolver puzzles foi uma ideia de génio e a única crítica que tenho ao jogo é a sua breve longevidade. Tirar uma fotografia e entrar no seu espaço, passando de uma imagem 2D para um espaço 3D, é uma sensação indescritível que muito beliscou o meu cérebro.
  • The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom - A saga Zelda voltou em grande, usando tudo aquilo que estabeleceu em Breath of the Wild e colocando uma camada extra de esteroides. Com um mundo superior e subterrâneo para explorar, novas habilidades criativas de Link, "templos" mais tradicionais e a presença do próprio Ganondorf, considero Tears of the Kingdom largamente superior ao jogo anterior. No entanto (e indo contra o que disse o produtor Eiji Aonuma), admito que estou com saudades de um jogo mais linear!

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