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Jogo do Ano 2017 - Escolhas do Jorge Loureiro

Os membros da equipa votam no seu favorito pessoal.

Depois das escolhas dos leitores, que culminou com Horizon Zero Dawn, The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Super Mario Odyssey como os grandes jogos do ano, por essa mesma ordem, apresentamos agora as escolhas da redacção. Ao invés de seguir os moldes do que fizemos em anos anteriores, este ano apresentaremos uma lista individual, onde cada um escolhe os seus jogos favoritos de 2017. Este foi um ano especialmente rico em lançamentos e passamos o ano a desfrutar de experiências fantásticas que criaram memórias que não queremos esquecer. Perante um ano tão rico em lançamentos, optamos por permitir que cada um possa distinguir com maior força as suas escolhas.

Esta é uma lista onde cada um de nós partilha os seus jogos preferidos de 2017 e partilha as suas escolhas pessoais. É também uma oportunidade para que os leitores possam descobrir mais dos gostos de cada um e ter uma melhor ideia do tipo de experiências que cada um procura para si. Muito do nosso tempo é passado em torno dos videojogos e adoramos jogar aqueles jogos que nos marcam a valer. Esperamos que estas listas nos dêem a conhecer um pouco melhor pois demonstram os nossos gostos.


10. Dragon Ball Fusions

  • Estúdio: Ganbarion
  • Editora: Bandai Namco
  • Plataformas: Nintendo 3DS.

Ninguém estava à espera de ver Dragon Ball Fusions numa lista destas, mas é um dos jogos que mais gostei de 2017. Cresci com Dragon Ball e ainda hoje adoro a criação de Akira Toryama. Infelizmente, a maioria dos jogos baseados na saga acabam por ser uma desilusão. Dragon Ball Fusions revelou-se uma agradável surpresa, pegando no conceito de Fusão e alargando-a a muitas personagens deste universo. O resultado foi um RPG portátil agradável para os fãs da série, com uma longa história e personagens para coleccionar, e um sistema de combate simples que consegue capturar a magia das lutas de Dragon Ball.


9. Uncharted: The Lost Legacy

  • Estúdio: Naughty Dog
  • Editora: Sony Interactive Entertainment
  • Plataformas: PS4

Fiquei genuinamente impressionado com Uncharted: The Lost Legacy. Embora a jogabilidade seja extremamente familiar para quem jogou Uncharted 4; A Thief's End, o que até é compreensível visto que se trata de uma expansão e não de um jogo completamente novo, a Naughty Dog provou mais uma vez ter uma capacidade extraordinária para criar aventuras cinemáticas que entretém um vasto público de jogadores. Foi também a primeira vez que tivemos um Uncharted sem Nathan Drake, provando que a série pode continuar sem o protagonista.


8. Splatoon 2

  • Estúdio: Nintendo EPD
  • Editora: Nintendo
  • Plataformas: Nintendo Switch

Splatoon 2 tem coisas que não consigo compreender. Colocar um horário no Salmon Run, sem dúvida o melhor modo do jogo, é frustrante e limita as ocasiões em que podemos jogá-lo, já para não falar que a solução da Nintendo para o chat por voz é tudo menos prática. Dito isto, Splatoon 2 é também um dos jogos mais refrescantes que joguei em 2017. É divertido, imediatamente cativante e ideal para sessões curtas. Uma amostra da capacidade da Nintendo para pegar num conceito simples e transformá-lo em algo encantador.


7. The Legend of Zelda Breath of the Wild

  • Estúdio: Nintendo EPD
  • Editora: Nintendo
  • Plataformas: Nintendo Switch

The Legend of Zelda Breath of the Wild representa uma investida da Nintendo nos jogos em mundo aberto. Aproveitando conceitos e ideias que já tínhamos visto em outros jogos do género, a Nintendo criou uma experiência que prima pela grande sensação de liberdade e possibilidades da jogabilidade graças ao mundo altamente interactivo. É um dos jogos mais impressionantes para a Nintendo Switch e que ganha mais apelo graças à portabilidade. Só mudaria uma coisa: o sistema de armas. Partem-se demasiado rápido e torna-se irritante.


6. Super Mario Odyssey

  • Estúdio: Nintendo EPD
  • Editora: Nintendo
  • Plataformas: Nintendo Switch

É estranho que uma propriedade intelectual tão antiga continue a ocupar um papel tão relevante em 2017. Super Mario Odyssey é efectivamente mais um jogo do Mario em que a familiaridade está sempre presente. No entanto, como já tinha dito em Splatoon 2, a Nintendo consegue pegar em coisas simples e transformá-las em maravilhas. Com Super Mario Odyssey a Nintendo pegou num chapéu e criou um jogo com mecânicas altamente satisfatórias em volta disso.


5. Resident Evil 7

  • Estúdio: Capcom
  • Editora: Capcom
  • Plataformas: PS4, Xbox One, PC

Gostar de Resident Evil tem sido uma tortura nos últimos anos. Depois de Resident Evil 6, a série ficou perdida e era bem claro que a Capcom não sabia o que fazer para lhe dar continuidade. Nestes casos, quando o desastre é demasiado grande, o melhor é reiniciar e ignorar o que ficou para trás.

Embora Resident Evil 7 não seja propriamente reinício da série, é quase como se fosse, deixando para trás quase todos os elementos familiares para se transformar num Survival Horror intenso e assustador do princípio ao fim. É discutível se merece ou não o título de Resident Evil, mas pouco me importa. Resident Evil 7 é uma dos melhores jogos da geração para quem gosta de terror.


4. Injustice 2

  • Estúdio: NetherRealm Studios
  • Editora: Warner Bros. Interactive Entertainment
  • Plataformas: PS4, Xbox One, PC

Não esperava gostar tanto de Injustice 2. Já tinha jogado outros títulos da Netherrealm como Mortal Kombal, mas o estúdio realmente esmerou-se com este jogo de luta com super-heróis do universo DC Comics. Num ano em que Marvel vs Capcom: Infinite se revelou como uma das maiores desilusões, Injustice 2 salvou 2017 para quem procura lutas épicas.

O modo de história envergonha algumas das propostas da DC Comics para o cinema, o modo Multiverses tem uma infinidade de conteúdos e o sistema de equipamento resulta surpreendentemente bem, tornando-se num jogo altamente apelativo e repleto de conteúdos para quem procura mais do que confrontos online. É um jogo que, para além de aumentar a fasquia do género, ousa pisar terreno inexplorado.


3. Wolfenstein II: The New Colossus

  • Estúdio: Machine Games
  • Editora: Bethesda
  • Plataformas: PS4, Xbox One, PC

É para mim a maior surpresa de 2017. Joguei o anterior e já sabia o que esperar (ou pelo menos era isso o que pensava), mas a Machine Games trocou-me as voltas todas com uma história que me prendeu ao sofá do princípio ao fim e que me deixou incrédulo com as reviravoltas. Mostra uma versão alternativa e aterradora da História, com personagens marcantes e possivelmente a melhor vilã que alguma vez vi num videojogo: a odiosa Frau Irene Engel, cuja caracterização e representação está tão bem conseguida que só nos apetece entrar no jogo e fazer justiça com as nossas mãos. Não é todos os dias que um jogo tão um efeito tão forte como este.


2. Persona 5

  • Estúdio: Atlus
  • Editora: Deep Silver
  • Plataformas: PS4, PS3

Não costumo gostar de RPGs por turnos, portanto, a posição de Persona 5 nesta lista é um testamento do quão bom consegue ser. É um RPG que, para além de estar revestido de charme e estilo, tem uma história com tamanha força que faz as horas voarem. É uma espécie de Morangos com Açúcar (eu sei que vocês também viam esta novela) no Japão com personagens muito melhores e com fantasia à mistura. Porque razão está tão alto na lista? Tornou-se no meu RPG favorito e consegue fazer-me gostar de algo que normalmente considero chato e aborrecido. Agora fico à espera de uma versão portátil como Persona 4 Golden.


1. Horizon: Zero Dawn

  • Estúdio: Guerrilla Games
  • Editora: Sony Interactive Entertainment
  • Plataformas: PlayStation 4

É o jogo de 2017 que mais me marcou e que mais gostei de jogar. Devorei o jogo em cerca de uma semana e adorei cada minuto. Ao longo do ano foram lançados outros jogos em mundo aberto, mas mais nenhum teve este efeito em mim. Quando penso num jogo deste género, é precisamente isto que procuro. Um mundo no qual me possa perder e que me encha de curiosidade.

A Guerrilla Games criou um mundo fascinante que mistura tecnologia com cultura tribal para oferecer uma experiência singular. É um mundo lindíssimo, com criaturas mecânicas que me fizeram arregalar os olhos quando as vi pela primeira vez. Como já havia dito na análise em Fevereiro, Horizon: Zero Dawn estabelece um novo padrão de qualidade no género.

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