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James Cameron's Avatar: The Game

Já o jogamos e em 3D.

Sobre o jogo em si e principalmente pelo seu enredo, Avatar é já aclamado como épico. Não podemos separar o filme do jogo, pois ambos parecem completar-se. Projectado desde à 14 anos por James Cameron, como que de um embrião se tratasse, à espera da tecnologia certa, pelos menos é assim que querem fazer crer. O planeta terra está sem recursos energéticos, e à bom terráqueo a solução mais fácil é sugar outro planeta em busca das suas fonte energéticas. O planeta escolhido é Pandora, um planeta parecido com o nosso, mas onde um humano não consegue respirar. Em Pandora vivem os Na'vis, povo local, que claro irão tentar defender o seu planeta a todo custo. A solução encontrada pelos humanos passa pela criação de humanos Na'vis híbridos, onde os humanos controlam esses seres por forma de consciência, actuando no meio dos nativos. Esses seres são os Avatares, quase como uma nossa representação virtual, mas neste caso bem real. Mas nunca um desses híbridos foi aceite como um Na'vi, até um dia...

Pandora é um planeta belo, preenchido de uma fauna ímpar, mas ao mesmo tempo estranha. O perigo parece estar em todo lado, desde os Na'vis até às plantas e diversos animais. É um planeta, usando as palavras dos produtores, que chega a ser idílico. A produção está dividida pelas diversas plataformas, adaptadas quer em jogabilidade e tema a cada uma delas. Claro está que a versão disponível, uma da nova geração, neste caso na Xbox360, é certamente a que melhor consegue demonstrar a beleza de Pandora. Destacamos as cores, a recriação da vegetação e efeitos de luz. Ainda um pouco abaixo do nível desejado, estão certas texturas, principalmente a das personagens e certos veículos e armas. Certas alturas encontramos alguns slowdowns, os quais esperamos que sejam resolvidos até a versão final.

Uma das criaturas super rápidas. Ao verem um, gatilho até fazer lume.

Podemos jogar com ambas as facções, tendo cada uma delas, humanos ou Na'vi, os seus pontos fortes e fracos. O jogo é jogado na terceira pessoa, tento momentos em que podemos controlar veículos e enormes Mechs. O motor de jogo é o mesmo de Far Cry 2, o Dunia, e assim tal como em FC2, podemos contar com zonas vastas e interacção com o meio. De volta estão os incêndios porque poderão ser deflagrados e aumentados. É quase imperativo efectuar uma comparação com Lost Planet 2, pois em muitas coisas é um pouco parecido. Desde a forma de andar da personagem (um pouco robóticas e com falta de movimentos), aos checkpoints e objectivos, até mesmo ao efeito da floresta e combate com enormes animais. Não que isso seja em sí algo mau, longe disso, mas antes cria uma familiaridade directa.

Uma das agradáveis surpresas foi a possibilidade de termos habilidades, embora aparentemente se resume apenas a quatro iniciais. Digamos que são habilidade de tempo, onde poderemos usar, como por exemplo um raid aéreo, mas que para podermos usar novamente teremos que esperar que esteja novamente disponível, trazendo um pouco de estratégia aos combates, pois teremos que usar sabiamente os recursos disponíveis.

Avatar promete, não apenas nos cinemas, mas também nas nossas salas de estar em forma de videojogo. Pena é que em termos de tecnologia 3D esteja à frente do seu tempo, pois muito poucos de vocês irão poder jogar como o jogo deveria ser jogado. Está prometido que quem jogar sem a tecnologia 3D irá desfrutar na mesma do jogo, mas depois do 3D não queremos jogar de outra forma. Ainda tentei trazer a TV disponível, mas não cabia debaixo do braço.

James Cameron's Avatar: The Game tem data de lançamento para 03 de Dezembro de 2009.

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James Cameron's Avatar: The Game

iOS, PS3, Xbox 360, Nintendo Wii, PSP, PC, Nintendo DS

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Sobre o Autor
Jorge Soares avatar

Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.
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