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Já jogámos a versão final de Super Smash Bros na Nintendo Wii U: Antevisão

As estreantes Amiibos vão dar corpo à luta.

É sempre bom quando um jogo é lançado antes da data. Previsto inicialmente para o começo de Dezembro, a Nintendo optou por antecipar a publicação de Super Smash Bros. no calendário para dia 28 de Novembro. Com uma inédita versão portátil da série já lançada para a 3DS e com uma ideia já muito clara das coordenadas da obra desenvolvida pela Sora, liderada pelo incansável e sem-mãos-a-medir Masahiro Sakurai, é na consola Wii U que repousam as atenções, enquanto os fãs aguardam, pacientemente, pelos combates em alta definição, munidos de uma pluralidade de ferramentas que os deixarão habilitados a sovar nos amigos e em acesos combates em rede com as suas personagens favoritas, e desta vez com as Amiibos à mistura, a nova linha de figuras coleccionáveis criadas pela Nintendo.

Com uma passagem pelo "showroom" da Nintendo em Lisboa, pudemos ver em acção as pequenas estátuas, ou melhor, os ensinamentos que receberam dos seus treinadores. O conceito e cruzamento entre as Amiibos e o jogo Super Smash Bros. parece constituir o ponto diferenciador face à última versão portátil (mais tarde a Nintendo vai lançar um adaptador NFC para compatibilizar as Amiibos com a Nintendo 3DS) e um cocktail de realizações, tanto que a participação destas figuras coleccionáveis em jogos como Super Smash Bros, abre novas possibilidades de competição, especialmente em torneios ou simplesmente no conforto do lar com os membros da família ou num encontro na casa de amigos.

Meia centena de lutadores.

As 12 Amiibos da primeira fornada (lançadas aquando Super Smash Bros para a Wii U) são todas compatíveis, e o mesmo sucederá com a segunda vaga de personagens, disponíveis algum tempo depois. Esta ligação com as Amiibos, permitirá a um seu utilizador treinar determinada personagem. Supondo que compram no dia um a figura do Super Mario, ao tocarem com a base da personagem no canto inferior esquerdo do GamePad (assinalado para o efeito), automaticamente o jogo selecciona a personagem e dá início a um processo de treino com base nos combates praticados com esse lutador.

A progressão de nível é um dos pontos a ter em conta no treino. Jogando constantemente com a Amiibo, não leva muito tempo até alcançarem o limite do seu desenvolvimento. No máximo é possível atingir o nível 50, bloqueado por enquanto, e simultaneamente o nível máximo da personagem. A particularidade interessante sobre o treino das Amiibos é a sua utilização a título de personagem comandada pelo computador, com uma actuação muito próxima em combate daquela que recebeu enquanto treinava, o que significa que no auge das suas habilidades dirimirá argumentos de igual para igual com qualquer outro lutador.

Comando da GameCube chamado ao combate

Ver correr Super Smash Bros para a Wii U num moderno televisor de alta definição é um festim visual, dando continuidade ao registo arcade como vimos recentemente em Mario Kart 8. Um jogo de visuais muito limpos, polido e com elevada fluidez, pondo à prova o máximo da "frame rate". O benefício da alta definição e uma maior reprodução dos cenários e personagens vem minimizar o problema sentido por alguns jogadores que lutam com dificuldade com as personagens para a 3DS quando existe "zoom out". Esta técnica visa sobretudo o melhor posicionamento da perspectiva em conformidade com o posicionamento das personagens. Como título de combate que acomoda até oito jogadores em modo local, embora com quatro personagens no modo "standard", basta que dois grupos entrem em acesos conflitos nas extremidades do cenário para que o efeito aconteça. De alguma forma quando a perspectiva se torna abrangente, as personagens ficam mais pequenas e os "power ups" e outros objectos também, mas com um ecrã maior o afastamento não é tão grande, podendo ser benéfico para os jogadores que se ressentem disso.

Os cenários impressionam pelas transições e profundidade.

No lançamento do jogo a Nintendo irá disponibilizar um "bundle" com um adaptador que permite ligar até quatro comandos da consola GameCube. Para os fãs de Super Smash Bros Melee, mais acostumados ao "pad" do Cubo, esta "ferramenta" pode fazer a diferença, valendo o mesmo para o comando Wii U Pro. Juntamente com o GamePad e os seus botões e analógicos tradicionais reúnem-se as condições ideias para um melhor controlo das personagens.

A oito é que elas cantam

Um dos modos de jogo com o qual passámos mais tempo na visita ao "shoroom" da Nintendo para este primeiro contacto com Super Smash Bros foi a aventura Smash. De forte inspiração nos tabuleiros de Mario Party, e de duração variável (com indicação prévia de estimativas), os jogadores circulam na mesma área, composta por múltiplas casas, muitas delas com power ups, como poderes de velocidade, força, entre outras habilidades. Fica em melhor posição o jogador que recolher os itens mais preciosos, podendo ter alguma vantagem no combate derradeiro, que obedece a uma duração específica. A sorte dos dados pode também ocasionar combates intermédios na fase de apuramento e melhoria das habilidades da personagem. Mais curtos, são imediatamente afastados os jogadores que perderem uma vida.

Star Fox é uma das Amiibos mais detalhadas.

Como alternativa ao modo aventura Smash da versão para a 3DS, a tendência para a regularidade dos combates parece produzir efeitos quanto à preparação para o combate derradeiro, embora o núcleo do jogo seja manter os jogadores em combate entre eles e eventualmente com lutadores comandados pela inteligência artificial por mais tempo.

O quadro de opções é quase todo semelhante à versão para a 3DS mas existem diferenças significativas quanto à execução dos modos de jogo. A adaptação da maioria dos modos de jogo para mais do que um jogadores até um máximo de quatro em ligação local vem favorecer a competição. Uma opção que parece trazer muitas surpresas é o conjunto de missões que vão desbloqueando a partir de um quadro inicial. Numa delas dispomos de um tempo limite para vencer Bowser Jr. Como não o fizemos, tivemos como consequência a entrada em cena do "pai" Bowser, a crescer até ficar gigante e explosivo, capaz de nos arremessar num ápice para lá dos limites do cenários. As missões deste género sucedem-se a bom ritmo.

Super Mario Amiibo vai treinar.

Boa parte das atenções repousam também sobre a opção para oito jogadores em combate, um pujante novo máximo de lutadores em cena no mesmo palco. Disponível apenas em modo local, é o convite derradeiro para a pancadaria geral, à beira do caos. Os efeitos especiais dos golpes e habilidades das personagens multiplicam-se numa cadência e ritmo impressionantes, por vezes causando alguma dificuldade no acompanhamento do respectivo lutador, algo perdido assim que é atirado para fora da arena. A opção parece resistir bem em termos de fluidez, sem quebras ou abrandamentos nos combates frenéticos.

Os conteúdos de Super Smash Bros. são vastos e fazem deste jogo o mais completo e municiado da série, com múltiplas opções adequadas a diferentes tipos de experiências: singulares, locais, fora de portas, através dos torneios ou de escala mundial por via da ligação à rede. É com pés e mãos em qualquer uma que provavelmente estarão os fãs deste "fighting game" espremido ao máximo por Masahiro Sakurai. Ao aproximar a estreia das Amiibos com Super Smash Bros, a Nintendo reforça a sua família de consolas com novos argumentos, sobretudo a Nintendo Wii U, numa altura de grande festividade e convívio.

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Super Smash Bros. Wii U

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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