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Inazuma Eleven 3: Team Ogre Attacks! - Análise

Regresso ao passado.

Com a produção de Dark Cloud, Ni No Kuni, Inazuma Eleven e até mesmo a franquia Professor Layton, a Level-5 tem dado um amplo contributo para o crescimento das aventuras em formato de role play. Ni No Kuni, lançado para a Nintendo DS e PS3, ainda é um dos títulos mais fulgentes neste capítulo, mas também não se pode menosprezar a relevância do crescendo de entusiasmo em torno de Inazuma Eleven, a série de futebol fantástico desenvolvida exclusivamente para as consolas da Nintendo, particularmente para a Nintendo DS, com passagem para a sua sucessora. Ressalvando o desfasamento ainda prevalecente entre as edições ocidentais e nipónicas, a popularidade da série tem registado aumentos significativos. De tal modo que a Level-5 caiu na tentação, à semelhança de outras séries como Pokémon, de criar diferentes histórias para a mesma entrada, enquanto dava sequência ao estreitamento de relações com a Nintendo, tendo isso sucedido com Inazuma Eleven 2: Firestorm e Blizzard.

Em Setembro do ano passado publicamos aqui a análise de Inazuma Eleven 3: Bomb Blast e Lightning Bolt, dois jogos em quase tudo semelhantes e separados apenas pelo diferente contexto narrativo. Tivemos também a oportunidade de apontar o lançamento de uma outra edição - Team Ogre Attacks - para o começo de 2014. Ora, é esse jogo que temos precisamente em crítica e com o qual se completa o arco de histórias previsto para o mesmo Inazuma Eleven 3, um jogo disponível para a 3DS mas ainda produzido tendo por base a Nintendo DS.

O momento Regresso ao Futuro.

Perante isto e tendo em conta que Bomb Blast e Lightning Bolt apresentam as mesmas mecânicas de Team Ogre Attacks, não podemos deixar de apontar para a análise que aqui publicamos referente aos dois primeiros. A grande diferença neste Team Ogre Attacks é precisamente a diferente arquitectura da narrativa. Como já não é a primeira vez que a Level-5 opta por implementar nesta sua franquia um modelo equiparável à série principal Pokémon, ficamos apenas com a dúvida sobre se não terão ido um pouco longe demais nesse ensejo ao fabricar três jogos de contornos muito semelhantes. Se Bomb Blast e Lightning Bolt permitiam recolher diferentes personagens, diferentes especialidades de ataque, equipas rivais diferentes, aberturas e encerramentos da narrativa igualmente divergentes, não é mais um capítulo alternativo sob a mesma égide mecânica que vai tornar ainda mais imprescindível a sua aquisição.

Como jogo considerado individualmente ou numa perspectiva de aquisição tardia para os fãs da série que ainda não puderam jogar nenhuma das versões de Inazuma Eleven 3, Team Ogre Attacks apresenta-se com as mesmas vantagens e desvantagens que moldaram os outros capítulos, até porque a história oferece uma nova perspectiva mas sem nunca alterar as mecânicas. Aliás, se jogaram algum dos anteriores jogos e puderem experimentar este, verificarão que o fio de acontecimentos é muito semelhante. Desta vez, contudo, assistimos durante a introdução à marcha de um grupo de tropas de elite sob o olhar atento de Canon Evans, o bisneto do capitão Mark, a figura central deste jogo.

As características de Canon Evans como avançado.

Diante dos seus olhos desfila a incrível unidade Team Ogre, que se prepara para uma viagem no tempo de 80 anos, para ir de encontro à Inazuma National no campo de futebol, esperando com esse embate não só derrotá-la mas inverter o curso da história e acabar com toda a atmosfera contagiante proporcionada pela modalidade. Nas mentes dos elementos da Team Ogre o mundo deve existir sem futebol. Caberá a Canon encontrar Mark, ajudá-lo a ele e seus amigos, de modo a que o desporto seja preservado no futuro e para que a Inazuma Eleven volte a ser coroada como a melhor equipa de futebol do planeta.

O futebol fantástico é uma imagem de marca de Inazuma Eleven e essa atmosfera mantém-se. Os jogadores destacam-se não só pelas suas invulgares qualidades enquanto futebolísticas, ao ponto de proporcionarem momentos de desmedido fulgor visual à custa de um traço típico das animações japonesas. Projectando-se quase como soldados e elementos imprescindíveis de uma táctica que constantemente somos chamados a praticar através de partidas de futebol e de batalhas, com a diferença de as primeiras se traduzirem num jogo de onze contra onze ao longo de 10 minutos de jogo, correspondentes a 90 minutos de futebol. Por outro lado, as batalhas proporcionam pequenos desafios de quatro jogadores contra quatro, equiparando-se mais às batalhas dos jrpg's e com objectivos por vezes específicos como marcar o primeiro golo. Apesar do desenvolvimento de Team Ogre Attacks para a DS, o ecrã superior da 3DS mostra os momentos mais dramáticos das partidas num belo efeito 3D, embora sejam cenas animadas com o mesmo grau de apresentação que vimos em Blizzard e Firestorm, pelo que a evolução para esta terceira entrada é reduzida.

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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