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Hellboy: The Science of Evil

Piquete de demolição

Todos nós sabemos que as adaptações de filmes para o mundo dos videojogos normalmente correm mal devido a um curto período de produção, mas será que podemos desculpar Hellboy: Science of evil, um jogo inspirado numa personagem de banda desenhada cuja data de lançamento não tem de acompanhar outro suporte?

Como em (quase) todos os jogos, aqui existe um vilão, e para derrotar esse mesmo vilão tem de haver o bom da fita, neste caso Hellboy, um tipo cheio de “pinta” e com um humor capaz de esboçar um sorriso a qualquer um.

A história do título gira em torno de Hermann Von Klempt e as suas pretensões de soltar um mal tão grande que pode destruir a terra. Hellboy faz-se então à estrada, viajando por vários países, como a Roménia, Japão e Tunísia. Interessante é o facto de a história oscilar entre o passado e o presente, ou seja, alguns dos cenários que visitamos retratam a história do monstro vermelho vários anos atrás.

No entanto, a narrativa não é o ponto principal deste título, mas sim a acção. Quase tudo o que temos de fazer durante Hellboy: Science of evil é matar inimigos com as poucas combos que existem e partir paredes. Quando nos encontramos em alguma secção de luta, os caminhos possíveis de fuga fecham-se, e enquanto não matarmos todos os adversários presentes no local não podemos avançar. Um pouco ao estilo de God of War.

Para a matança, além dos golpes que Hellboy inflige, temos a ajuda do seu revolver. Para o abastecer com balas, tudo o que temos de fazer é apanhar flores, pedras mágicas, ou munições nazis que se encontram pelo cenário. Não é um processo complicado, e não temos de navegar por menus para as fabricar, já que se trata de um sistema instantâneo.

Algumas secções do jogo são bonitas, mas parecem saídas de um jogo da geração passada

Podemos ainda manter as armas inimigas por algum tempo. Para isso, quando os adversários estiverem enfraquecidos, basta aplicar uma combo - R2 para agarrar e em seguida círculo na PS3, ou RT mais B na 360. Para nos facilitar a vida, pelos vários cenários poderemos encontrar itens como caixas, barris e espadas. Outros objectos que encontramos pela frente também são passíveis de usar, nomeadamente aqueles que são o resultado da destruição que deixamos para trás, como é o caso do bambu no Japão.

Quando Hellboy vai perdendo vida, a única forma de a restaurar é passar algum tempo sem levar golpes inimigos, o que não e muito útil quando temos hordas de nazis mecânicos atrás de nós. Apesar de ao princípio os combates serem divertidos, o jogo resume-se quase a isso, ou seja, se procuram uma grande história e combates épicos ao estilo de God of War não o vão encontrar aqui. Aliás, este é um jogo onde eliminamos um Boss sem sofrer um arranhão, para depois sermos mortos por um nazi “comum”. Esta foi a forma que a produtora arranjou para aumentar a longevidade do título; mudar o cenário e os inimigos e aumentar o número de golpes que é preciso dar até que um adversário morra.

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In this article

Hellboy: The Science of Evil

PS3, Xbox 360, PSP

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Sobre o Autor

Tiago Lopes

Contributor

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