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Guitar Hero: On Tour

Guitarra de bolso.

Em termos gráficos o jogo está interessante, com modelos 3d que servem a sua função apesar da reduzida quantidade de polígonos que contém, e palcos variados e bom imaginados. Na verdade, com a percentagem do ecrã que é ocupada pelas notas a descer, pouco vão olhar para os modelos a tocar, mas é um esforço louvável.

Guitar Hero: On Tour disponibiliza vinte e seis músicas (a vigésima sexta tem de ser desbloqueada através do modo “Carreira”) que variam muito em género. Por um lado é positivo, pois é uma escolha de músicas ecléctica, algumas retiradas de Guitar Hero III. Por outro, estão presentes sons que não têm sequer grande predominância de guitarras e a sua escolha é um pouco discutível. Isto sem querer entrar na questão do gosto pessoal. Desde Blink 182 (All the small things) e Maroon 5 (This Love) a Nirvana (Breed) ou Pat Benatar (Hit me with your best shot), aqui encontram a lista completa de músicas do jogo. Um pormenor interessante a notar é que a maioria das canções são tocadas pelos artistas respectivos e as poucas covers presentes fazem jus às versões originais.

O que deixa a desejar é a qualidade com que são disponibilizadas, revelando uma fidelidade sonora reduzida com o volume alto (especialmente com os auscultadores). Uma concessão que nasce do limitado espaço de um cartucho para a Nintendo DS, e que vem prejudicar um pouco toda a experiência.

No que diz respeito a modos, é oferecido o que já é de esperar num Guitar Hero. Existe um modo carreira, no qual acompanhamos uma banda (à qual damos nome) ao longo de vários patamares de “sucesso”, ou seja, a típica desculpa para ir tocando as várias músicas. Um desempenho virtuoso traz mais dinheiro, que serve para comprar acabamentos novos para as guitarras ou fatos alternativos para o nosso alter-ego. É possível completar este modo (numa dificuldade) em menos de um par de horas, mas o sistema que avalia a nossa performance (com três, quatro ou cinco estrelas) traz alguma longevidade.

Guitarra em chamas? Apaga o fogo soprando para o microfone.

Os duelos contra outros guitarristas também estão presentes num modo à parte (e não integrados no modo carreira) e trazem uma inovação, sob a forma de “ataques”, que são coleccionados da mesma forma que o Star Power. Coisas como quebrar uma corda da guitarra do adversário (que tem de ser reparada através do ecrã táctil) ou o aparecimento de uma peça de um fã que deve ser assinada, entre muitos outros. Além de quebrarem a monotonia, são especialmente interessantes no modo multi-jogador contra outras pessoas que terão alguma dificuldade em reagir ao desafio inesperado. O modo multi-jogador é local e exige que o outro jogador também tenha o jogo, não existindo verdadeiras funcionalidades “online”, mas desempenha aquilo a que se propõe.

Guitar Hero: On Tour é mais do mesmo. Se é isso que procuram ou se não conhecem a série, é uma aposta segura que consegue realmente transmitir a sensação de que se trata de Guitar Hero numa portátil e não de algo parecido que simplesmente se aproveita da popularidade da franquia.

7 / 10

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