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Grupo Embracer vai fechar mais estúdios

Mais despedimentos a caminho.

Image credit: Gearbox Software

O CEO do Grupo Embracer, Lars Wingefors, dirigiu-se aos investidores durante a reunião geral anual da empresa, esclarecendo os esforços de reestruturação em curso que levaram ao encerramento de estúdios como a Volition e a Campfire Cabal, bem como a alguns despedimentos noutros estúdios do Grupo, como a Crystal Dynamics.

Embora reconhecendo os desafios destas ações, Wingefors enfatizou o compromisso da empresa em cumprir os seus objetivos. Manifestou a sua vontade de explorar oportunidades para os trabalhadores afetados, mesmo fora do Grupo Embracer, e mencionou que poderão ser necessários alguns encerramentos. No entanto, manteve-se confiante na capacidade da empresa para atingir os seus objetivos para o ano fiscal.

Em resposta a perguntas sobre os desinvestimentos, Wingefors reconheceu o interesse de várias partes nos ativos da Embracer, especialmente os de maior dimensão. Rumores recentes sugeriram a venda potencial da Gearbox Software. Wingefors salientou que o mercado competitivo, com numerosos patrocinadores financeiros e intervenientes no sector, facilita a gestão dos processos relativos aos ativos de maior valor em comparação com os mais pequenos.

A discussão também abordou o recém-anunciado programa Epic First Run, da Epic Games, que permite que as editoras tornem os seus jogos exclusivos da Epic Games Store durante seis meses, com isenção das taxas associadas. Wingefors considerou esta medida como um desenvolvimento positivo em termos de concorrência ao Steam, referindo que isto incentiva o Steam a proporcionar uma melhor experiência ao consumidor. Mencionou também o desejo de reduzir as taxas da plataforma, que atualmente excedem as despesas anuais de desenvolvimento de jogos da empresa, salientando o potencial para melhores margens de lucro e reconhecendo a diversidade de perspetivas dos consumidores quanto à escolha da plataforma.

Em suma, Wingefors congratulou-se com a concorrência saudável no sector dos videojogos, mas serão necessários sacrifícios no grupo Embracer, com o encerramento de mais estúdios e mais despedimentos.

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