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Governador da Califórnia acusado de interferir no processo legal para ajudar a Activision Blizzard

Usou o seu poder para tomar decisões que favorecem a companhia.

O processo legal do estado da Califórnia contra a Activision Blizzard continua a dar que falar devido a desenvolvimentos dramáticos e agora temos a séria acusação que o governador da Califórnia está a usar o seu poder para ajudar a companhia.

O Bloomberg avança que Melanie Proctor, principal assistente conselheira do Departamento de Empregamento Justo da Califórnia, despediu-se como protesto após Gavin Newsom, governador da Califórnia, "despedir abruptamente" o chefe da agência, Janette Wipper.

Um representante das duas advogadas confirmou ao Bloomberg que uma foi despedida e a outra se despediu como protesto, o que está a causa alvoroço em torno do processo.

Proctor acusa o Governador Newsom e o seu gabinete de começar a interferir com o processo da Activision nas últimas semanas e o governador até começou a pedir para ser informado antecipadamente das estratégicas que estão a ser planeadas contra a Activision Blizzard.

"Consoante continuamos a ganhar o caso no tribunal do estado, a sua interferência aumentou, imitando os interesses dos conselheiros da Activision," diz Proctor.

"A justiça devia ser admnistrada de igual forma, não favorecer os que têm influência política," acrescentou.

Wipper tentou proteger a independência da sua agência perante a interferência do gabiente do governador, o que resultou no seu despedimento, alega Proctor. Agora, Wipper vai usar os recursos legais ao seu dispor para tentar dar a volta à situação.

Os representantes do Departamento de Empregamento Justo na Califórnia respondeu apenas que continuará a aplicar com vigor os direitos civi na Califórnia e não comentou diretamente o caso.

Desde julho de 2021 que a Activision Blizzard luta contra um processo legal avançado pelo estado da Califórnia em apoio a diversos funcionários que relataram casos de assédio sexual, discriminação e uma cultura juvenil e irresponsável nos locais de trabalho.

Bobby Kotick, CEO da companhia, acabou por ser alvo de críticas quando em novembro de 2021 surgiram alegações que estava a par de tudo e recentemente, já em fevereiro de 2022, surgiram novos relatos de funcionárias que falam em retaliação da empresa contra os que tentaram lutar pelos seus direitos.

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