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Funcionários da Ubisoft Paris criticam exaustivas longas horas extra

Fisicamente e moralmente exaustos.

A Ubisoft está novamente envolvida numa polémica relacionada com as horas extras que os seus funcionários são forçados a trabalhar, ao ponto de falarem em exaustão física e moral.

Segundo avançado pelo NME, obrigado ao Eurogamer, membros do sindicato Solidaires Informatique que trabalham na Ubisoft Paris dizem que a pré-produção de Just Dance 2023 foi uma confusão e a equipa teve de mudar o motor de jogo 11 meses antes do lançamento.

Os funcionários dizem que estavam repletos de trabalho e mesmo assim as chefias continuavam a forçar ideias e uma fonte anónima fala mesmo em trabalho impossível de alcançar.

"Assim que é criada a visão criativa, é apresentada aos técnicos especialistas e frequentemente é 'impossível' de alcançar. Não têm opção a não ser alcançar o impossível ou somos forçados a mudar tudo. Isto é moralmente e fisicamente exaustivo para os funcionários."

Vários trabalhadores falam num decisões tomadas pelos executivos de topo numa fase adiantada do desenvolvimento, o que forçou os funcionários a trabalhar longas horas extra.

Um funcionário disse que ao trabalhar em Just Dance 2023, trabalhava das 9 da manhã às 10 da noite, mas algumas pessoas no departamento de teste podiam trabalhar das 10 da manhã até à meia noite. Estes funcionários falam ainda que as horas extra pagas rapidamente se tornaram numa prática de duplo padrão.

As chefias praticamente mandavam trabalhar horas extra e alguns funcionários dizem que foram avisados por "figuras ameaçadoras" para trabalhar mais tempo. O objetivo de tornar Just Dance 2023 num jogo serviço e capaz de gerar receitas a longo prazo gerou imenso escrutínio por parte das chefias na sede e criou imensa pressão no estúdio de Paris.

O NME diz ainda que os funcionários foram obrigados a trabalhar para colocar o jogo nas lojas a tempo do Natal e nem sequer existiu outra possibilidade. No entanto, vários funcionários relatam mudanças positivas com a chegada de Marie-Sophie de Waubert, a nova gestora.

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