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Equipa de The Callisto Protocol trabalha noites e fins de semana para terminar o jogo

"Os videojogos é isto".

Desde a mensagem de Glen Schofield, na qual o líder da Striking Distance Studios parecia romantizar o crunch e falar com orgulho da fortíssima carga laboral à qual os seus funcionários se estão a submeter para terminar The Callisto Protocol a tempo, começam a surgir novos relatos sobre a situação.

Apesar de Schofield ter prometido melhorar a sua capacidade de comunicação e que não queria romantizar o crunch, sem esquecer que afirmou ter aprendido lições para melhorar no próximo projeto, temos funcionários a falar em noites passadas a trabalhar e fins de semana sem ir a casa.

Num momento em que companhias como a Naughty Dog, Rockstar Games, Bethesda, Bioware e outras se esforçam para melhorar as condições de trabalho e saúde dos funcionários, Schofield relembrou uma controversa temática e fez-nos perceber que nem tudo é mel.

Em conversa com o Bloomberg, após Schofield ter enviado uma mensagem a pedir desculpas aos funcionários, diversos trabalhadores na Striking Distance partilharam que nem todos os 200 funcionários estão a passar por isto, mas membros da equipa de áudio e áreas de suporte "estão a trabalhar noites e fins de semana para terminar o jogo".

Schofield diz que ninguém é obrigado a trabalhar estas longas horas extra e diz que os videojogos são isto, suor e dedicação, mas mesmo quando o crunh não é imposto, é criada uma cultura tóxica à sua volta com pressões sobre quem não aceita trabalhar mais horas.

The Callisto Protocol está agendado para 4 de setembro de 2022 e a 3 meses do lançamento, parte da Striking Distance Studios poderá estar a trabalhar até á exaustão.

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