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EA alia-se à IA para que os jogadores gastem mais 10-20% nos seus jogos

Mais produtividade e ganhos financeiros.

Image credit: Electronic Arts

O CEO da Electronic Arts, Andrew Wilson, revelou os planos para aproveitar a inteligência artificial (IA) generativa para revolucionar a indústria dos videojogos, prevendo um potencial aumento da eficiência e das receitas nos próximos cinco anos.

Durante o seu discurso na Conferência de Tecnologia, Meios de Comunicação Social e Telecomunicações da Morgan Stanley, transcrito pelo Techraptor, Wilson descreveu o potencial transformador da IA generativa, descrevendo-a como "incrivelmente excitante" e uma tecnologia que a Electronic Arts está a "abraçar profundamente".

Wilson frisou que os criadores da EA estão a abraçar esta tecnologia com entusiasmo, vendo-a não como um substituto, mas como uma ferramenta para aumentar os seus processos criativos, permitindo-lhes alcançar mais rapidamente grandes resultados de mercado. Ele reforçou a importância da eficiência, citando exemplos de reduções significativas de tempo nos processos de desenvolvimento, com o potencial de redução da criação de estádios de meses para meros dias.

O CEO delineou objetivos ambiciosos para a empresa, prevendo que a IA generativa possa vir a tornar os processos de desenvolvimento da EA 30% mais eficientes. Além disso, prevê uma expansão substancial da base de jogadores, atraindo potencialmente mais 50% de utilizadores através de experiências personalizadas, culturalmente relevantes e intensivas. Wilson prevê que tais melhorias podem levar os jogadores a gastar 10-20% mais nos jogos da EA.

A visão de Wilson vai para além dos ganhos imediatos, pois prevê um futuro em que a IA generativa permite que os jogadores criem e expandam os seus próprios universos na plataforma da EA, dando assim início a uma nova era de economia na plataforma por forma a desbloquear uma oportunidade multibilionária para a empresa.

Apesar de reconhecer a fase inicial desta tecnologia e os riscos inerentes à sua implementação, Wilson mostrou-se confiante na capacidade da EA para navegar nesta nova dimensão. Além disso, a EA está a dar importância a uma tendência mais ampla do sector, com empresas como a Microsoft, a Ubisoft e a Square Enix a manifestarem interesse em aproveitar o potencial da IA generativa.

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